A queda de cabelo é algo que preocupa muitos homens e mulheres, especialmente quando os fios não voltam a crescer com a mesma força. Mas será que toda perda de cabelo é sinal de calvície?
E mais importante: em que momento esse processo deixa de ser temporário para se tornar irreversível?
Entender as fases da alopecia e os sinais de alerta pode fazer toda a diferença para quem busca preservar os fios ou reverter a perda com tratamentos eficazes.
Nem toda queda de cabelo é calvície. É normal perder até 100 fios por dia, especialmente em épocas como outono ou após períodos de estresse intenso. Quando essa queda ultrapassa esse volume e surgem falhas visíveis no couro cabeludo, é hora de investigar.
A alopecia androgenética, também conhecida como calvície hereditária, é a forma mais comum de perda capilar e afeta ambos os sexos, embora seja mais frequente nos homens. Ela tem origem genética e está relacionada à sensibilidade dos folículos ao hormônio DHT (di-hidrotestosterona), que faz com que os fios fiquem cada vez mais finos e curtos até pararem de crescer.
A calvície tende a se tornar irreversível quando os folículos capilares atingem um nível de atrofia em que já não conseguem mais produzir fios saudáveis. Isso acontece quando o afinamento progressivo dos fios (miniaturização) se prolonga por muito tempo sem tratamento.
O estágio considerado irreversível varia de pessoa para pessoa. Geralmente ocorre após anos de uma progressão sem controle. Quando há substituição dos folículos por tecido fibroso e a pele se torna lisa e brilhante, o quadro tende a não responder mais a medicamentos tópicos ou orais.
Nesse momento, o transplante capilar pode ser a única forma de repor os fios nas áreas já calvas.
Alguns sinais de calvície ajudam a perceber quando o quadro está avançando de forma significativa:
O primeiro é o surgimento de entradas nas têmporas, que se aprofundam com o tempo. Outro indício é o afinamento visível no topo da cabeça, a famosa coroa. A textura dos fios também muda, tornando-se mais fina, quebradiça e rala.
Se esses sinais aparecerem, é fundamental buscar avaliação médica. Quanto mais precoce for o diagnóstico, maior a chance de preservar os folículos e impedir que a perda se torne definitiva.
Nos estágios iniciais, sim. Existem tratamentos tópicos, como o minoxidil, e opções orais, como a finasterida, que podem reduzir a queda e estimular o crescimento. Também há terapias complementares como microagulhamento, LED capilar e aplicações de ativos diretamente no couro cabeludo.
Em casos mais avançados, quando a calvície já comprometeu uma grande área, o transplante capilar é uma alternativa eficaz e definitiva. Esse procedimento redistribui os fios da área doadora (geralmente a nuca) para as regiões calvas, com resultados naturais e permanentes.
Mesmo após um transplante capilar, é necessário continuar cuidando da saúde dos fios remanescentes. Isso porque a calvície é um processo contínuo e fios não transplantados ainda podem ser afetados pela ação do DHT.
Manter um acompanhamento com dermatologista, usar produtos específicos e adotar um estilo de vida saudável são atitudes que ajudam a manter o couro cabeludo ativo e a perda sob controle.
Na Clínica Luciana Pepino, cada caso é avaliado de forma personalizada para indicar o melhor momento de intervenção, seja com tratamento clínico ou cirúrgico.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Assine e receba dicas, novidades, materiais e muito mais.