A rotina acelerada, a sobrecarga emocional e os desafios do dia a dia têm gerado um efeito cada vez mais visível no corpo: a queda de cabelo por estresse. Embora seja um sintoma comum, muitas pessoas demoram a perceber que a causa da perda capilar pode estar ligada ao desequilíbrio emocional.
Portanto, se você tem notado fios em excesso no travesseiro, no ralo ou ao pentear o cabelo, é hora de entender como o estresse influencia diretamente na saúde do couro cabeludo e o que fazer para controlar e reverter esse problema.
O estresse afeta o organismo de diferentes maneiras, e o ciclo de crescimento capilar é um dos sistemas mais sensíveis a essas alterações. Isso porque, quando o corpo passa por um período de estresse físico ou emocional intenso, ele pode redirecionar sua energia para funções vitais — e isso inclui interromper temporariamente o crescimento dos fios.
A condição mais comum ligada ao estresse é o eflúvio telógeno, em que os cabelos entram de forma precoce na fase de queda. Dessa forma, esse quadro pode surgir semanas após o episódio estressante e costuma causar uma perda volumosa e difusa dos fios.
Outros tipos de queda, como a alopecia areata, também podem ser agravados pelo estresse crônico, especialmente em pessoas predispostas geneticamente.
A queda de cabelo por estresse geralmente se apresenta de forma súbita e intensa. Diferente da queda natural de cerca de 100 fios por dia, nesse caso o número pode ultrapassar 300 fios diários.
Alguns sinais de alerta incluem:
Dessa forma, identificar esses sintomas e buscar ajuda médica é o primeiro passo para conter o avanço da queda e evitar agravamentos.
O primeiro passo é agir na raiz do problema: controlar o estresse. Isso pode incluir mudanças no estilo de vida, práticas de relaxamento, acompanhamento psicológico e ajustes na rotina.
Do ponto de vista dermatológico, existem várias formas de como tratar a queda de cabelo, entre elas:
Todos esses tratamentos devem ser indicados por um médico dermatologista ou tricologista após uma avaliação clínica minuciosa.
Sim, em grande parte dos casos é possível reverter a queda de cabelo por estresse. Como se trata de uma condição geralmente temporária, os fios tendem a voltar a crescer espontaneamente assim que o organismo recupera o equilíbrio.
No entanto, a recuperação completa pode levar de 3 a 6 meses, e exige paciência, disciplina e adesão ao tratamento. Manter bons hábitos alimentares, praticar atividades físicas e melhorar a qualidade do sono são atitudes que aceleram esse processo.
Se o quadro for persistente ou vier acompanhado de outros sintomas, como afinamento progressivo ou falhas localizadas, pode ser necessário um protocolo mais intenso — ou mesmo considerar alternativas como o transplante capilar, em casos crônicos e avançados.
A prevenção está diretamente ligada ao controle do estresse no cotidiano. Além disso, pode ser feito com pequenas mudanças de rotina, como:
Outro ponto importante é manter a saúde capilar em dia, com lavagens regulares, uso de produtos adequados ao tipo de couro cabeludo e suplementação, quando indicada.
Evitar procedimentos químicos agressivos, como alisamentos frequentes ou descoloração em excesso, também ajuda a reduzir o impacto do estresse sobre os fios.
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Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
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