A mastopexia é uma das cirurgias mais procuradas por mulheres que desejam corrigir a queda natural das mamas e recuperar o formato mais firme e harmônico dos seios. Ainda assim, uma dúvida recorrente surge antes da cirurgia para levantar os seios: será que eles podem cair novamente com o passar do tempo?
Essa preocupação é legítima. Afinal, fatores como genética, envelhecimento, qualidade da pele e oscilações de peso interferem diretamente na sustentação mamária. Por isso, entender como o resultado se comporta ao longo dos anos faz parte do processo para criar expectativas realistas e fazer escolhas seguras.
A queda dos seios acontece por uma combinação de fatores naturais. O envelhecimento reduz a elasticidade da pele e enfraquece os ligamentos de sustentação. Gestação e amamentação alteram volume e firmeza, e variações de peso comprometem a estrutura interna das mamas. O efeito dessa combinação é a ptose, conhecida como flacidez mamária.
A mastopexia corrige esse processo reposicionando as mamas no centro do tórax, remodelando o tecido e retirando o excesso de pele. Em alguns casos, a mastopexia pode ser feita com prótese, trazendo ainda mais estrutura quando há perda de volume.
O objetivo é restaurar o formato natural, com contorno mais firme e proporcional ao corpo. Porém, mesmo com uma correção completa, o corpo continua envelhecendo após a cirurgia.
Sim, existe a possibilidade de haver nova queda ao longo dos anos. Isso acontece porque a mastopexia trata a flacidez existente, mas não impede o processo natural de envelhecimento. No entanto, quando o pós-operatório da mastopexia é seguido adequadamente e a rotina da paciente é estável, a tendência é que a sustentação se mantenha por muitos anos.
Essa evolução varia conforme a estrutura da pele, o volume das mamas e os hábitos da paciente. Mulheres com mamas mais pesadas ou que passam por grandes oscilações hormonais, como gestação, podem perceber alterações mais cedo. Já pacientes com pele firme, boa sustentação muscular e volume moderado costumam manter o resultado por mais tempo.
O pós-operatório da mastopexia é determinante para preservar a firmeza dos seios ao longo do tempo. Nas primeiras semanas, a pele e os tecidos internos estão em processo de cicatrização e precisam de estabilidade. Por isso, o uso do sutiã cirúrgico é fundamental para evitar que o peso natural das mamas comprometa o novo formato.
Além disso, evite esforços físicos intensos, treinos de impacto e movimentos bruscos até liberação médica. Dormir de bruços também pode interferir no resultado, já que a pressão direta sobre a mama recém-operada desloca a cicatriz interna e reduz a sustentação dos tecidos.
Já no longo prazo, manter o peso estável é essencial. Oscilações de gordura corporal alteram o volume mamário, esticando a pele e enfraquecendo a correção feita na cirurgia.
Em alguns casos, a mastopexia é combinada ao implante de prótese para restaurar volume quando a mama se encontra muito vazia. Esse tipo de cirurgia oferece sustentação adicional porque a prótese ocupa o espaço interno que foi perdido e dá mais projeção ao colo.
No entanto, isso não significa que a prótese impede completamente a queda. Se a pele da paciente for frágil ou se houver grandes alterações corporais ao longo dos anos, alguma perda de firmeza ainda pode ocorrer. A função da prótese é estrutural, mas ela não substitui os ligamentos naturais do corpo.
Por outro lado, para quem tem mamas pequenas ou médias, o implante pode contribuir para manter o resultado esteticamente estável por mais tempo.
A recorrência da queda não é comum quando a cirurgia é bem realizada e os cuidados são seguidos. No entanto, alguns fatores podem acelerar o processo:
Todas essas condições afetam a sustentação natural das mamas, e suas consequências variam de pessoa para pessoa. Por isso, a avaliação individual é tão importante.
Mesmo quando ocorre alguma queda ao longo dos anos, ela costuma ser leve e gradual. A mastopexia reorganiza completamente o formato, remove excesso de pele e reposiciona a aréola, oferecendo uma base muito mais firme do que a estrutura natural anterior. Por isso, mesmo que o tempo influencie, dificilmente a flacidez volta ao estado original.
Para quem busca segurança e naturalidade no resultado, a Clínica Dra. Luciana Pepino oferece planejamento cuidadoso e orientações personalizadas para cada tipo de mama.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.

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