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Entenda A Diferenca Entre Contratura Capsular Rejeicao E Doenca Do Silicone

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Mão segurando uma prótese de silicone enquanto outro dedo pressiona sua superfície para demonstrar sua textura e maciez.

Entenda a diferença entre contratura capsular, rejeição e doença do silicone

Após uma cirurgia de prótese mamária, é comum surgirem dúvidas sobre complicações como contratura capsular, rejeição e a chamada doença do silicone. Embora os três termos estejam relacionados a reações do organismo, cada um tem causas, sintomas e tratamentos distintos.

A contratura capsular é uma resposta natural do corpo à presença de um implante, mas em alguns casos ela evolui de forma anormal e pode comprometer o resultado da cirurgia. Por outro lado, a rejeição e a doença do silicone envolvem respostas diferentes do sistema imunológico e exigem atenção médica imediata.

O que é contratura capsular e por que ela ocorre

Após o implante de silicone, o corpo cria naturalmente uma cápsula de tecido fibroso ao redor da prótese. Assim, essa reação é esperada e faz parte do processo de cicatrização. No entanto, quando essa cápsula se torna espessa e rígida, comprimindo o implante, ocorre a contratura capsular.

Esse endurecimento pode gerar desconforto, dor e até deformar a mama, tornando-a mais alta ou com formato irregular. A contratura é classificada em graus, de acordo com o sistema Baker, variando do grau I (sem sintomas) ao grau IV (deformidade e dor intensa).

Entre as causas mais comuns estão infecções subclínicas, hematomas, reação inflamatória excessiva e até a ruptura do implante.

Como diferenciar contratura capsular de rejeição da prótese

A rejeição de prótese de silicone é um fenômeno raro e não deve ser confundido com a contratura. Enquanto esta última é uma resposta cicatricial localizada, a rejeição representa uma reação imunológica intensa, em que o organismo identifica o implante como um corpo estranho e tenta eliminá-lo.

Na rejeição, os sintomas geralmente aparecem nas primeiras semanas após a cirurgia, com sinais como febre, vermelhidão, dor forte, secreção e inflamação generalizada. Enquanto na contratura capsular, os sintomas tendem a surgir de forma gradual, meses ou até anos depois da colocação da prótese.

Essa distinção é, portanto, essencial para definir o tratamento. Em casos de contratura, pode-se realizar massagem, uso de medicamentos ou cirurgia corretiva (capsulotomia). Já na rejeição, a retirada do implante é, na maioria das vezes, necessária.

Doença do silicone: o que é e quais sintomas observar

Nos últimos anos, ganhou destaque o termo doença do silicone, usado para descrever um conjunto de sintomas sistêmicos possivelmente relacionados à presença do implante. A condição não é reconhecida oficialmente como uma doença autoimune específica, mas estudos sugerem uma correlação com a Síndrome Autoimune/Inflamatória Induzida por Adjuvantes (ASIA).

Os sintomas mais relatados incluem fadiga crônica, dores articulares, queda de cabelo, confusão mental e alterações hormonais. Diferente da contratura capsular, que afeta apenas a mama, a doença do silicone pode comprometer o organismo de forma geral.

Diagnóstico e tratamento de contratura capsular

O diagnóstico é feito por meio de exame clínico e de imagem, como ultrassonografia ou ressonância magnética. O cirurgião avalia o grau da contratura, a simetria das mamas e a presença de dor.

Nos graus iniciais, o tratamento geralmente inclui massagem terapêutica, ultrassom ou uso de anti-inflamatórios. Em casos mais severos, o tratamento cirúrgico é indicado, com a remoção da cápsula endurecida e substituição do implante.

Vale ressaltar que a contratura capsular não representa uma falha da prótese ou erro médico, mas sim uma resposta biológica que varia de pessoa para pessoa.

Como prevenir contratura capsular e outras complicações

Embora nem sempre seja possível evitar completamente, algumas medidas ajudam a reduzir o risco de contratura capsular. Por isso, escolher um cirurgião experiente, seguir corretamente as orientações do pós-operatório e realizar acompanhamento regular são passos fundamentais.

A escolha do tipo de prótese e da técnica cirúrgica também influencia. Implantes texturizados ou de poliuretano tendem a apresentar menor índice de contratura, especialmente quando posicionados sob o músculo.

Manter hábitos saudáveis, evitar o tabagismo e seguir as revisões médicas anuais com o cirurgião plástico são atitudes que contribuem para a durabilidade e segurança da prótese mamária.

Quando procurar o cirurgião plástico

Alterações no formato, endurecimento da mama, dor persistente ou assimetrias perceptíveis são sinais de alerta. Ao notar qualquer mudança, a paciente deve procurar o cirurgião para avaliação. Quanto mais cedo for detectada a contratura capsular, maiores são as chances de tratar o problema de forma menos invasiva.

No caso de sintomas sistêmicos, como fadiga, dores musculares ou queda de cabelo, é importante investigar a possibilidade de doença do silicone e discutir com o médico a melhor conduta, que pode incluir exames complementares e acompanhamento multidisciplinar.

A importância do acompanhamento médico

Toda cirurgia plástica requer um acompanhamento de longo prazo, especialmente em procedimentos que envolvem implantes. Consultas regulares ajudam a monitorar o estado da prótese, detectar precocemente complicações e manter os resultados estéticos desejados.

Na Clínica Dra. Luciana Pepino, o foco está em garantir segurança, naturalidade e bem-estar em cada etapa do processo, desde a escolha da prótese até o pós-operatório. Com uma equipe experiente e estrutura completa, o acompanhamento é individualizado e humanizado, proporcionando resultados duradouros e seguros.

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.



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