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Unhas de uma mulher pintadas de vermelho

Alergia a esmaltes? Não se preocupe, a gente traz dicas para te ajudar

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Nada de desespero: hoje em dia, diversas marcas de esmalte adotaram fórmulas hipoalergênicas, ideais para quem sofre com esse problema.

Grande parte das mulheres simplesmente adora ir à manicure e experimentar novas cores, estilos de decoração, pedrinhas e adesivos nas unhas. Mas o que fazer se você descobre que tem alergia a esmaltes? Será que é preciso esquecer que o universo das unhas existe?

Calma! Esse é um problema bastante chato, pois, a princípio, você vai se sentir limitada pela alergia. Contudo, saiba que existem algumas opções para você mudar o estilo das suas unhas sem sofrer com esse desconforto.

Que alergia é essa?

A alergia a esmaltes é uma dermatite de contato, ou seja, uma reação inflamatória desencadeada por um alérgeno. Ela acontece quando as células de defesa confundem o esmalte com um micro-organismo causador de doenças e passam a atacar o próprio corpo.

Em geral, as dermatites de contato de fundo alérgico são causadas por produtos utilizados com bastante frequência e podem levar meses ou anos para se desenvolver, mesmo que você tenha passado muito tempo usando um determinado produto sem apresentar problemas.

A lista dos alérgenos inclui desde bijuterias (principalmente aquelas que contêm níquel) até medicamentos tópicos e cosméticos, como perfumes, shampoos, loções hidratantes e esmaltes de unhas, entre outros.

No caso dos esmaltes, a alergia pode ser desencadeada por qualquer uma das substâncias presentes em sua fórmula, mas, geralmente, o problema está relacionado a componentes como formaldeído e tolueno, que formam uma resina para acelerar a secagem.

Embora as alergias causadas pelos pigmentos dos esmaltes sejam mais raras, elas também existem. Por isso, mesmo as bases, coberturas e esmaltes incolores podem provocar essa reação.

Sintomas de alergia a esmaltes

Quando o esmalte desperta uma reação exagerada do sistema de defesa, os sintomas da alergia não se restringem às unhas e mãos. Na verdade, eles podem afetar partes do corpo bem mais distantes em função do toque das unhas mesmo com o esmalte seco.

Por isso, muitas vezes não associamos os sintomas com uma alergia a esmaltes, o que pode dificultar e atrasar o diagnóstico. Conheça os principais sinais de que você pode estar com esse problema:

  • Unhas fracas e quebradiças (não é uma regra);
  • Irritação em locais de pele fina, como face, lábios, pálpebras, orelhas e pescoço;
  • Inchaço nas pálpebras;
  • Vermelhidão, bolhas de água e descamação ao redor das unhas, na palma das mãos e no pescoço;
  • Coceira em qualquer área do corpo, principalmente nas pálpebras e nos olhos.

Em alguns casos, quando o indivíduo apresenta uma alta sensibilidade para os esmaltes, os sintomas de alergia podem surgir até mesmo pelo contato com as unhas pintadas de outras pessoas.

Como os sintomas são bastante inespecíficos e nem todos aparecem em todos os casos, recomenda-se consultar um médico alergista para fazer um teste de sensibilidade e confirmar o diagnóstico.

Alergia a esmaltes: tem tratamento?

A imagem mostra um vidro de esmalte rosa

Depois de confirmar que você sofre com alergia a esmaltes, é hora de pensar no tratamento desse problema. Em geral, ele é feito com o uso de medicamentos antialérgicos via oral e pomadas ou cremes com corticóide para combater as lesões e a inflamação.

Com a alergia controlada, também podem ser utilizados hidratantes para ajudar a pele a recuperar sua integridade. Além disso, é necessário se afastar do agente causador da reação inflamatória.

Embora a alergia seja controlável e geralmente se resolva em cerca de três semanas de tratamento, em alguns casos ela pode se tornar crônica (persistir por mais de 12 meses) ou não apresentar possibilidade de cura.

Por isso, é importante buscar orientação médica o mais cedo possível para evitar que isso aconteça. Lembre-se de que somente um especialista pode indicar a melhor conduta terapêutica para o seu caso, portanto evite a automedicação.

Como prevenir uma nova alergia a esmaltes

Além de seguir o tratamento adequado para controlar uma crise aguda, quem descobre que tem dermatite de contato precisa evitar a exposição ao alérgeno, e isso também vale para quem tem alergia a esmaltes.

Ou seja, você realmente terá que deixar de utilizar os produtos que causam o problema. Porém, antes de ficar triste, saiba que existem alternativas para isso.

O primeiro passo é identificar se você tem alergia a todos os esmaltes ou apenas àqueles de uma marca específica. Assim, se você usa sempre os mesmos produtos, experimente trocar o fabricante e observe os sintomas.

Caso o problema persista, seus melhores amigos serão as linhas de esmalte livres de tolueno e formaldeído (os principais causadores da alergia) e os esmaltes hipoalergênicos, que são formulados de modo a oferecer menos risco de causar irritação.

Hoje em dia, várias marcas oferecem esse tipo de esmalte, por isso eles estão disponíveis em um grande leque de cores. Veja algumas dicas de produtos para quem tem alergia a esmaltes:

  • Esmaltes da Risqué e da Revlon: toda a linha dessas duas marcas é considerada hipoalergênica por ter fórmula 3Free, ou seja, livre de tolueno, formaldeído e DBP (outra substância causadora de alergia);
  • Esmaltes da Granado: todos os esmaltes têm fórmula 5Free, ou seja, são livres de tolueno, formaldeído, DBF, parabenos e cânfora;
  • Esmaltes da Colorama: exceto a linha Única Camada, a Nutribase e a Cobertura intensificadora da cor, todos os esmaltes têm fórmula 5Free;
  • Esmaltes da Impala: a linha Impala Hipo conta com esmaltes hipoalergêncios em 12 cores diferentes;
  • Esmaltes Eclat (Alergoshop): todos os produtos têm fórmula 7Free e são livres de DBP, tolueno, formaldeído, resina de formaldeído, cânfora, conservantes e petrolatos.

É importante ter em mente que, além dos esmaltes, é preciso procurar versões hipoalergências da base, do top coat e do removedor de esmalte. Fique atenta aos rótulos e sempre siga a orientação médica.

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.


Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG

Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

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Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

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Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG


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