Rosto com mais volume: quando o enxerto é melhor que o preenchimento?

Para quem busca harmonia facial, a escolha entre enxerto facial e preenchimento pode gerar muitas dúvidas. Ambos os procedimentos têm o mesmo objetivo principal: devolver volume e promover contornos mais definidos. Mas será que eles são equivalentes em todos os casos?

A verdade é que cada técnica tem suas vantagens e limitações, e entender qual delas atende melhor a sua necessidade é essencial para obter um resultado natural e duradouro.

O que muda entre preenchimento e enxerto facial?

O primeiro ponto importante é entender a diferença entre o enxerto facial e o preenchimento com ácido hialurônico, por exemplo. O preenchimento é feito com substâncias sintéticas biocompatíveis, que são absorvidas pelo corpo com o tempo. Já o enxerto utiliza a própria gordura do paciente, geralmente retirada de áreas como abdômen ou coxas, e depois transferida para o rosto.

No caso do preenchimento com gordura, o material também é autólogo, mas passa por um preparo específico antes de ser reinjetado. Isso garante maior pureza e aumenta a chance de integração ao tecido da região tratada.

Quando o enxerto facial se destaca?

Embora o preenchimento com ácido hialurônico seja muito usado em procedimentos de harmonização facial, o enxerto facial se destaca em situações que exigem maior volume ou resultados mais duradouros.

Pessoas com perda de volume mais acentuada, geralmente provocada pelo envelhecimento ou por emagrecimento excessivo, costumam se beneficiar mais do enxerto. Isso porque ele permite uma reposição mais generosa de tecido, com aspecto muito natural e, em muitos casos, com integração permanente.

Outro ponto forte é a biocompatibilidade. Por ser um tecido do próprio corpo, o risco de rejeição ou reação alérgica é praticamente inexistente, e os resultados tendem a ser mais sutis e harmônicos.

O que considerar antes de escolher o procedimento?

A escolha entre o enxerto facial e o preenchimento deve considerar diversos fatores. Entre eles, o grau de perda de volume, a expectativa de durabilidade, o tempo de recuperação e a possibilidade de realizar mais de uma sessão.

Nos casos em que o paciente busca correções pontuais e com efeito mais imediato, como um realce de maçãs do rosto ou do queixo, o preenchimento com ácido hialurônico pode ser mais indicado. Ele é minimamente invasivo, reversível e tem rápida recuperação.

Já o enxerto facial exige um procedimento cirúrgico, ainda que minimamente invasivo, e uma recuperação um pouco mais lenta. Mas esse cuidado extra pode valer a pena quando o objetivo é uma transformação mais duradoura e integral, como ocorre em reestruturações faciais pós-envelhecimento ou após lipoaspiração facial intensa.

O que esperar dos resultados?

Em média, até 60% da gordura injetada no enxerto facial tende a se manter de forma permanente após a integração. O restante é reabsorvido naturalmente pelo corpo nas primeiras semanas. Já o preenchimento com ácido hialurônico é absorvido gradualmente em até 18 meses, dependendo do tipo e da profundidade em que foi aplicado.

Esse aspecto reforça a vantagem do enxerto em projetos de longo prazo. Para quem já fez harmonização facial e busca estabilidade no resultado, o enxerto pode ser uma boa evolução do tratamento.

Outro detalhe importante: a qualidade da pele tende a melhorar após o enxerto, já que a gordura enxertada é rica em células-tronco, que promovem regeneração tecidual e estímulo de colágeno.

Enxerto ou preenchimento: qual é o ideal para você?

A decisão entre enxerto facial e preenchimento depende muito da individualidade de cada paciente. Por isso, o ideal é fazer uma avaliação com um profissional experiente, que considere fatores como sua idade, tipo de pele, histórico de procedimentos e metas estéticas.

Na Clínica Luciana Pepino, os tratamentos são personalizados para cada rosto, sempre com foco na segurança e na naturalidade dos resultados. Agende uma avaliação e descubra qual técnica se encaixa melhor na sua jornada de transformação.

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.