Entenda como funciona a combinação entre amamentação e prótese de silicone
A amamentação por si só já gera uma certa ansiedade em mulheres grávidas. Se combinarmos a amamentação e prótese de silicone, essa ansiedade se junta com um mar de dúvidas e questionamentos. Isso se dá pela imensa importância que existe no ato de amamentar. Além de funcionar como um vínculo entre a mãe e seu bebê, a amamentação é uma via de mão dupla para a saúde dos dois.
Após dar à luz, o ato de amamentar diminui riscos de saúde da mulher relacionados ao câncer de mama, à osteoporose e a anemia, por exemplo. Ajuda a prevenir a depressão pós-parto e aumenta a sensação de bem-estar.
Para o bebê, a importância é vital e o recomendado é que ele se alimente exclusivamente de leite materno durante seus primeiros seis meses de vida. Repleto de nutrientes, o leite materno combate infecções, protege inúmeras doenças e ajuda no bom desenvolvimento do cérebro.
Mas será que é possível garantir tudo isso ao recém-nascido, mesmo depois de colocar uma prótese de silicone? Certamente, essa pergunta está entre as mais feitas pelas mamãe que desejam amamentar e têm vontade de aumentar os seios. Por isso, vamos responder esses e outros questionamentos relevantes. Acompanhe!
A seguir, confira as principais dúvidas sobre o tema e se mantenha informada!
1. Amamentação e prótese de silicone, pode?
Sim, pode! Na grande maioria dos casos, a presença do silicone não causa nenhum impedimento na amamentação. De modo geral, o ato de colocar próteses não altera a estrutura da mama. Por outro lado, vale ressaltar que se você optou pela técnica de colocar o silicone pelas aréolas do seio, existe a possibilidade de os ductos mamários terem sido atingidos.
Esse fator não afeta a produção do leite, mas o canal de passagem desse líquido, o que dificulta a alimentação adequada da criança.
Não, não existe interferência na produção de leite ou nos ductos mamários. O que precisa ser levado em consideração é se você irá realizar a diminuição dos seios ou do excesso de pele. Nesses casos, as aréolas são alteradas e, consequentemente, a estrutura da glândula mamária. O que importa aqui é a quantidade da redução: quanto maior a retirada, maiores as chances de a amamentação ser prejudicada.
Não, a melhor posição é aquela que você se sentir mais confortável. Seja ela deitada, sentada, com o bebê de lado ou de frente. Não existem grandes mudanças, amamentação e prótese de silicone podem coexistir sem muitas preocupações, ok? O silicone não interfere na produção de leite, esta capacidade já está no seu organismo. É normal que cada mulher tenha uma tendência única de produção, maior ou menor uma das outras.
Essa dúvida é comum quando pensamos em amamentação e prótese de silicone. É normal que as mamas se estiquem quando estão produzindo leite e fiquem menos firmes após esse período.
Os implantes posicionados atrás dos músculos mamários tendem a ceder menos após o período de amamentação. Os que são colocados abaixo das glândulas são mais suscetíveis ao caimento já que, nesses casos, é a própria glândula que sustenta o silicone.
Não. Mães que colocaram silicone produzem leite com a mesma qualidade nutricional daquele produzido em um corpo sem prótese. Isso porque o líquido não terá nenhum contato com o líquido, pois fica revestido por um material resistente, isolado das glândulas mamárias.
Sim. A prótese modifica a forma das mamas, dependendo da posição em que é colocada, do perfil e formato escolhido. Entretanto, essa mudança não afeta os ductos mamários e, consequentemente, não prejudica o transporte do leite.
Independentemente de ter prótese de silicone ou não, é fundamental que as mamães busquem informações técnicas sobre como funciona a amamentação. Esse conhecimento ajuda não só a esclarecer dúvidas frequentes, mas também reduz a insegurança, as chances de desmame precoce e de lesões no seio.
O ideal é realizar a cirurgia após 6 meses do desmame completo do bebê. Desse modo, não há mais a produção de leite, a mulher já retornou ao seu peso normal e o cirurgião saberá o tamanho exato das mamas — fator crucial para o planejamento cirúrgico e para atender às expectativas da paciente.
Se você deseja colocar prótese de silicone segura de que conseguirá amamentar, aqui estão algumas dicas que podem ajudar a evitar complicações na amamentação. Veja!
A incisão diz respeito ao corte para implantação do silicone. Atualmente, existem diferentes tipos, e alguns podem interferir na passagem do leite materno, como a incisão areolar, feita na aréola.
Por isso, vale conhecer as principais técnicas para conversar com o médico sobre cada uma delas e definir a mais adequada.
Felizmente, o acesso à informação sobre amamentação é amplo. No entanto, requer cuidado, principalmente com relação aos mitos que envolvem esse tema, que acabam gerando insegurança.
Sendo assim, é fundamental buscar fontes confiáveis para se informar e evitar equívocos.
O médico que fará a cirurgia da colocação dos implantes de silicone precisa estar ciente que a paciente pretende ter filhos e deseja amamentar. Desse modo, uma conversa sincera para contar os planos e objetivos será bem-vinda.
Perceba então que prótese de silicone e amamentação podem ser combinadas sem causar prejuízos para a mãe e o bebê. Basta escolher um médico experiente, qualificado e que respeite os desejos da paciente.
Gostou deste post? Ainda tem dúvidas sobre o tema? Agende sua consulta com a Dra. Luciana Pepino, médica especialista em cirurgia plástica!
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
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