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Mulher apontando para cicatriz abdominal, sinalizando possível problema na cicatrização pós-cirúrgica

O que fazer quando a cicatrização não evolui?

Quando a cicatrização parece estagnada, é importante agir logo para evitar agravamentos.

Dúvidas acerca de problemas na cicatrização surgem com mais frequência quando se trata do pós-operatório de procedimentos como cirurgias plásticas. Isso porque o corpo pode reagir de formas distintas ao processo de regeneração, e nem sempre o que deveria evoluir de forma linear segue como o esperado.

Quem passou por uma intervenção e percebe que os pontos não estão fechando corretamente ou a pele apresenta vermelhidão prolongada, dor persistente ou secreções, precisa de atenção redobrada.

Como saber se algo está errado na cicatrização?

Nem sempre é fácil perceber que algo saiu do controle. É normal que nas primeiras semanas a região operada apresente inchaço, vermelhidão leve e certa sensibilidade. Porém, quando esses sinais se prolongam, pode estar havendo problemas na cicatrização. Uma cicatriz que não fecha, coça excessivamente ou se torna elevada demais pode indicar uma complicação como cicatriz hipertrófica ou até mesmo infecção.

Além disso, alterações no formato e na textura da cicatriz, como o aparecimento de nódulos, endurecimento ou coloração escura, também merecem avaliação médica. Por isso, é importante conhecer os tipos de cicatrizes e quais suas características.

O que pode causar falhas na cicatrização?

Diversos fatores influenciam o processo de regeneração da pele. Entre os mais comuns estão o tabagismo, má alimentação, diabetes, baixa hidratação e uso incorreto de medicamentos. Há também questões genéticas envolvidas — algumas pessoas têm predisposição à formação de queloide, um tipo de cicatriz que cresce de forma anormal além das bordas da ferida original.

A exposição precoce ao sol, movimentos repetitivos na área operada e falta de higiene adequada também interferem negativamente. Cada um desses pontos, se não controlado, pode contribuir para que a pele não se recupere como deveria.

Como lidar com problemas na cicatrização?

Ao identificar sinais de que o processo está comprometido, é essencial buscar o cirurgião responsável ou um dermatologista. Eles poderão solicitar exames, ajustar a medicação ou indicar tratamentos tópicos que favoreçam a regeneração. Algumas condutas simples, como a troca de curativos e o uso de pomadas cicatrizantes, já promovem melhora significativa em casos leves.

Para quadros mais avançados, em que há necessidade de fazer tratamento de quelóides ou uma cicatriz hipertrófica, pode-se recorrer a tratamentos como infiltrações de corticóide, aplicação de laser ou compressão com placas de silicone. A escolha do tratamento depende do tipo de pele, da localização da cicatriz e da fase de desenvolvimento do problema.

Além disso, aumentar os cuidados com a alimentação após a cirurgia com uma dieta equilibrada, rica em proteínas e vitaminas A e C, faz diferença na recuperação da pele. A orientação profissional é indispensável para escolher a melhor abordagem sem comprometer os resultados da cirurgia plástica.

Quando os cuidados simples não são suficientes?

Existem situações em que, mesmo com todos os cuidados, a cicatrização continua lenta ou inadequada. Isso pode ocorrer devido a doenças crônicas, reações a medicamentos ou histórico familiar de cicatrização ruim. Nestes casos, o especialista pode propor uma nova abordagem cirúrgica para corrigir a cicatriz comprometida, sempre respeitando o tempo de recuperação do organismo.

É válido lembrar que o tratamento de problemas na cicatrização exige paciência. Em algumas pessoas, os resultados só aparecem após meses de acompanhamento. A chave está em não desistir e seguir todas as orientações médicas com disciplina.

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.



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