O silicone, por um lado, faz bem à autoestima da mulher. Beneficia seus relacionamentos sociais, a deixa mais confiante e segura. O aleitamento, em contrapartida, estreita vínculos com o bebê. É o melhor e deve ser o único alimento nos primeiros meses de vida. Fonte de nutrientes e de reforço para o sistema imunológico. Essencial para um desenvolvimento saudável.
Mas será que a prótese mamária e o aleitamento materno são compatíveis? A mulher que colocou próteses de silicone pode amamentar normalmente? Será que há interferência do silicone no sabor do leite ou do leite na posição do silicone?
As perguntas são tantas e tão comuns que povoam a imaginação feminina de quem quer ou já tem prótese mamária e se preocupa com a amamentação de seu filhote. Mas, desde que colocada adequadamente, não há qualquer empecilho ou interferência no aleitamento materno, e a mamãe pode sentir-se plenamente feliz e tranquila.
A cirurgia para aumento dos seios através da colocação de próteses de silicone é hoje o procedimento cirúrgico mais feito em todo o mundo. Só no Brasil, de acordo com pesquisa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), houve um aumento de 41% nos últimos cinco anos.
Normalmente o implante de silicone é colocado embaixo da glândula mamária ou embaixo do músculo peitoral, e em nenhum dos casos há qualquer tipo de interferência na produção de leite. No processo de cicatrização a prótese de silicone fica dentro de uma cápsula fibrosa criada pelo corpo e desta forma completamente separada da glândula mamária, por isso não há qualquer contato com o leite, ou seja, também não há qualquer interferência em seu sabor.
Falamos das cirurgias que apenas implantam a prótese. Porém nos casos de levantamento, como a mastopexia ou redução da mama como a mamoplastia redutora. Onde algumas vezes a prótese também pode ser usada. Ela ainda assim não estará em contato com o leite, mas a técnica para estes tipos de cirurgias.
Nas quais muitas vezes grande parte do tecido mamário é retirado ou mesmo há um deslocamento grande da aréola. Algum tipo de prejuízo na amamentação pode ocorrer, dependendo do caso. Mas a prótese nunca é a culpada nesses casos.
É importante que a colocação seja feita com cirurgiões devidamente especializados e membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
No entanto, após a gravidez uma mama com prótese comporta-se da mesma forma que uma mama sem ela: da mesma forma que aumentou. Ela regride após a amamentação e, também como qualquer outra, pode haver alguma flacidez do tecido.
Nestes casos a solução pode estar em retirar o excesso de pele ou em aumentar o tamanho da prótese. De qualquer forma, as futuras mamães podem ficar tranquilas, porque é possível exercer ambos os direitos, o de ser bela da forma que deseja e mãe em toda a sua plenitude.
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Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
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