A adolescência é o período em que o nosso corpo passa por transformações e nossa personalidade é construída. O brilho dos cabelos não é mais o mesmo e nem a textura da pele. Sem contar que dá-se início a briga contra a balança.
Mas, há outras preocupações estéticas que fazem muitos adolescentes pensar em uma possível correção. Queixo saliente, excesso de volume na região mamária e gordurinhas localizadas são alguns exemplos de casos que, na maioria das vezes, são solucionados ou amenizados por meio de uma cirurgia plástica.
Adolescentes estão mais suscetíveis a sofrerem de baixa autoestima por conta da necessidade de aceitação em grupos. A aparência passa a ser o ponto primordial desse período de vida e muitos recorrem aos pais para alinhar algum incômodo para não se sentirem mais inseguros ou serem alvo de bullying.
Hoje, adolescentes querem se submeter às cirurgias plásticas e os adultos não sabem a forma correta de agir. A tecnologia avançou e os procedimentos cirúrgicos se tornaram sofisticados, rápidos e com resultados quase sempre infalíveis.
Os pais precisam conversar com o adolescente e compreender se a necessidade do filho e/ou filha em almejar uma cirurgia plástica é por questões de vaidade ou de saúde. Por exemplo, a rinoplastia pode ser realizada com o intuito de fazer o paciente respirar melhor.
Outros casos são com relação à mastoplastia redutora para meninas, que sentem dores na coluna pelo excesso de volume da região das mamas e a ginecomastia para meninos, que tem o mesmo objetivo de redução mamária.
Os complexos e inseguranças na adolescência acarretam na busca pela perfeição. Dizer cirurgia plástica é praticamente um jargão popular hoje em dia. Ao conversar com os adolescentes sobre o assunto, seja cuidadoso e tente convencê-lo a optar pelo procedimento estético quando não há mais outro jeito. Procure um especialista para tirar todas as dúvidas para que eles compreendam do que se trata o método cirúrgico que tanto desejam.
Tenha em mente que os adolescentes sempre têm opiniões que se alteram de uma hora para outra. Hoje, eles podem querer uma cirurgia plástica, no outro há desistência. É bom se atentar as diferenças entre necessidade e vontade, pois o desejo pela plástica pode ser uma onda passageira. É nesse momento que os pais precisam ter atenção redobrada e observarem se a cirurgia plástica realmente possui motivações justas.
Não podemos esquecer que as cirurgias plásticas são recomendadas apenas para maiores de 18 anos. Abaixo dessa idade, o corpo ainda está frágil por conta das alterações e do processo de crescimento. Submeter o adolescente a um procedimento estético muito cedo, pode acarretar riscos de infecções. Além disso, o resultado pode não ser o esperado pelo adolescente, e isso pode gerar problemas emocionais e de autoimagem. É importante que ele tenha uma estrutura psicológica preparada para encarar a cirurgia plástica.
Dessa forma, o papel do médico é essencial, pois ele analisará se o desejo do adolescente visa um objetivo saudável, físico ou emocional.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Assine e receba dicas, novidades, materiais e muito mais.