A calvície é um tema que desperta muitas dúvidas, inseguranças e, infelizmente, ainda é cercada por desinformação. A internet, as conversas informais e até mesmo algumas crenças passadas de geração em geração contribuíram para espalhar diversas ideias equivocadas — os famosos mitos sobre calvície.
Esses mitos não apenas distorcem a realidade, como também dificultam a busca por tratamento de forma adequada e no momento certo. Separar ciência de achismos é o primeiro passo para entender melhor o que, de fato, está acontecendo com o seu cabelo e quais são as possibilidades reais de tratamento.
A queda de cabelo pode ter várias causas: genéticas, hormonais, emocionais ou até relacionadas a hábitos alimentares. Quando acreditamos em informações erradas, corremos o risco de ignorar o verdadeiro problema e perder tempo com soluções ineficazes.
Desvendar os mitos sobre calvície é essencial para tomar decisões conscientes e buscar ajuda profissional com base em evidências e não em crenças infundadas. A seguir, você confere os cinco principais mitos que você precisa deixar para trás agora mesmo:
Esse é um dos mitos sobre calvície mais populares. A ideia de que bonés e chapéus “sufocam” o couro cabeludo e impedem os fios de “respirar” é completamente falsa.
Os folículos capilares não respiram como a pele — eles recebem oxigênio e nutrientes através da circulação sanguínea, não do ar externo. Portanto, usar acessórios como bonés ou chapéus não causa queda de cabelo, desde que estejam limpos e não estejam apertados ao ponto de causar atrito constante.
Muita gente evita lavar o cabelo com frequência por medo de aumentar a queda. Mas esse é mais um dos mitos sobre calvície que não resistem à análise científica.
A lavagem apenas remove os fios que já estavam soltos e em fase de queda natural (fase telógena do ciclo capilar). Na verdade, manter o couro cabeludo limpo ajuda a prevenir problemas como oleosidade excessiva, dermatites e até obstrução dos folículos, que podem sim contribuir para a queda se não tratados.
Embora haja um componente genético no cromossomo X (herdado da mãe), afirmar que a calvície vem exclusivamente do lado materno é uma simplificação incorreta.
A calvície é poligênica, ou seja, resulta da combinação de múltiplos genes herdados de ambos os lados da família. É possível herdar uma predisposição genética do pai, da mãe ou de ambos. Por isso, avaliar o histórico familiar de forma mais ampla é o mais indicado.
A calvície feminina existe, sim! Apesar de se manifestar de maneira diferente — geralmente com afinamento e rarefação difusa dos fios — ela é mais comum do que se imagina. Muitas mulheres sofrem em silêncio por não saber que existem tratamentos específicos para elas.
Esse pensamento desmotivador é um dos mitos sobre calvície mais prejudiciais. Embora a calvície, principalmente a androgenética, não tenha uma cura definitiva, existem tratamentos altamente eficazes. Entre eles estão o PRP (Plasma Rico em Plaquetas), a mesoterapia, medicamentos tópicos e orais e, em casos mais avançados, o transplante capilar FUE.
A tecnologia e a medicina avançaram muito, e hoje é possível recuperar fios, desacelerar a queda e até reconquistar a autoestima com bons resultados.
Os mitos sobre calvície podem até parecer inofensivos à primeira vista, mas alimentá-los pode atrasar a busca por soluções realmente eficazes. Acreditar que “é normal” ou que “não há o que fazer” pode fazer com que muitos deixem de procurar um profissional qualificado e acabem perdendo tempo — e fios — preciosos.
Se você percebe que está perdendo mais cabelo do que o normal, sente desconforto ao ver falhas ou deseja entender melhor o que está acontecendo com a saúde do seu couro cabeludo, o melhor caminho é a avaliação com um especialista.
Dermatologistas e tricologistas são os profissionais indicados para diagnosticar corretamente o tipo de queda, investigar as causas e indicar o tratamento mais adequado para o seu caso.
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Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
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