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Aplicação de toxina botulínica: Porque Ele Virou O Desejo Das Mulheres

Hoje a toxina botulínica é o queridinha da mulherada que quer manter a aparência jovem, mas seu primeiro uso na medicina foi bem diferente disso. Conheça a história dessa substância famosa!

Você já deve ter ouvido falar muito na aplicação de toxina botulínica e até mesmo deve conhecer alguém que já aplicou. E isso não é à toa: de acordo com uma pesquisa feita pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, a aplicação de toxina botulínica corresponde a 38% dos procedimentos não cirúrgicos realizados no mundo todo.

Apesar da fama da técnica, o máximo que costumamos saber sobre a toxina botulínica é que ele serve para amenizar rugas e linhas de expressão, não é mesmo? Mas existe uma história bem interessante por trás desse procedimento. Vale a pena conhecer e entender melhor por que a toxina botulínica se tornou o queridinha das mulheres na busca de uma aparência sempre jovem.

O que é a toxina botulínica?

A toxina botulínica, é uma neurotoxina produzida por uma bactéria chamada Clostridium botulinum. Esse micro-organismo é encontrado na natureza na sua forma inativa, normalmente habitando florestas, terras de cultivo, águas não tratadas e sedimentos de lagos.

Ainda, a bactéria pode ser encontrada no trato intestinal de peixes e mamíferos, sendo geralmente inofensiva – apesar disso, se o número de bactérias aumentar muito, elas podem causar uma doença paralisante, conhecida como botulismo.

Existem oito variedades conhecidas do Clostridium botulinum (A, B, C1, C2, D, E, F e G), mas somente os tipos A e B são utilizados clinicamente. Ao ser injetada no músculo, a toxina botulínica bloqueia os terminais nervosos e impede a liberação de uma substância chamada acetilcolina, que é responsável por transmitir as mensagens elétricas do cérebro até o músculo, causando a paralisação da atividade muscular. Em consequência, ocorre a suavização das rugas e linhas de expressão. Esse se tornou o procedimento estético mais popular do planeta!

A origem da toxina botulínica

A toxina produzida pelo Clostridium botulinum começou a ser estudada como opção terapêutica para tratar espasmos musculares na década de 1810, pelo médico alemão Justinus Kerner. No final do século, em 1895, o pesquisador belga Emile van Ermengem conseguiu isolar a bactéria pela primeira vez.

Apesar disso, foi apenas na década de 1980, quase 200 anos depois do isolamento do micro-organismo, que começou a se suspeitar que sua toxina poderia ser empregada para fins estéticos.

Em 1987, a Dra. Jean Carruthers, médica oftalmologista canadense, estava fazendo aplicações da substância em uma paciente de 38 anos que sofria de blefaroespasmo, uma condição que causa espasmos contínuos nas pálpebras.

A paciente solicitou que a médica fizesse mais uma aplicação da toxina em sua testa, apesar de não ter problemas nessa região. Questionada pela Dra. Jean, a paciente respondeu que, quando recebia as aplicações, suas rugas desapareciam.

À noite, a Dra. Jean comentou sobre o fato curioso com seu marido, o dermatologista Dr. Alastair, que não se impressionou muito com o relato de sua esposa. No dia seguinte, porém, a Dra. Jean convenceu sua recepcionista a utilizar a toxina botulínica para tratar suas rugas da testa.

Ao ver o resultado da aplicação, o Dr. Alastair não teve mais dúvidas sobre o efeito colateral da substância e começou a utilizá-la em suas pacientes da clínica de dermatologia. Apesar da descoberta, o casal não patenteou o uso da toxina botulínica para o tratamento das rugas.

Nessa mesma época, o Dr. Alan Scott, de San Francisco, nos Estados Unidos, estava pesquisando um tratamento para o estrabismo. Para isso, ele fazia injeções de uma substância – a toxina botulínica – em seus pacientes, que também começaram a apresentar esse curioso efeito colateral.

Alguns dos pacientes relatavam ao Dr. Scott que, depois das aplicações da toxina, eles ficavam com a pele mais bonita, pois suas rugas eram suavizadas. O médico conta que, no começo, ele achava graça desses comentários, mas, depois de algum tempo, ele começou a perceber que havia uma relação entre o tratamento e o efeito percebido. A partir disso, estava criado a toxina botulínica para o uso estético, com a finalidade de suavizar as rugas.

Em 1989, o FDA, órgão que controla o registro de medicamentos e alimentos nos Estados Unidos, liberou o uso da toxina botulínica para o tratamento do estrabismo. Em 2001, a substância foi aprovada para o tratamento da hiperidrose (suor excessivo) no Reino Unido.

Finalmente, em 2002, o FDA autorizou o uso da toxina botulínica para melhorar a aparência das rugas de expressão localizadas entre as sobrancelhas em pacientes adultos. Vale lembrar que existem diferenças entre toxina botulínica e preenchimento facial, escolha o procedimento certo para o seu caso!

Rugas dinâmicas

Um detalhe que é importante salientar é que a toxina botulínica é aplicado nas chamadas rugas dinâmicas, que são aquelas que aparecem somente quando contraímos algum músculo – ou seja, as marcas que surgem quando fazemos alguma expressão facial, como as da testa ou do canto dos olhos. Quando estamos com a face totalmente relaxada, essas rugas não aparecem.

Com a repetição da contração muscular no decorrer do tempo e com a consequente dobra da pele sempre no mesmo lugar, as rugas dinâmicas acabam se tornando permanentes e ficam sempre aparentes. Para evitar esse efeito, a toxina botulínica pode ser aplicada na fase das rugas dinâmicas, paralisando a contração do músculo e retardando o surgimento das rugas permanentes.

Resultados da aplicação de toxina botulínica

Você marcou sua consulta, fez a aplicação de toxina botulínica e já vai sair da clínica de aparência renovada? Não exatamente. O efeito do procedimento começa a aparecer em torno de 3 a 4 dias depois da aplicação, atingindo seu resultado máximo em duas semanas.

Depois desse período, o médico pode identificar a necessidade de fazer um retoque para corrigir uma assimetria ou uma ruga que tenha persistido.

A duração do efeito da aplicação costuma variar entre quatro e seis meses, dependendo da quantidade de toxina botulínica utilizada e da reação de cada organismo.

O que achou da história? Aproveite essa descoberta e agende sua consulta para avaliação com a Dra. Luciana Pepino!

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Quer saber mais sobre toxina botulínica? Fizemos um ótimo material sobre o assunto que você pode conferir acessando aqui!

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.



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