Diferença entre blefaroplastia superior e inferior: qual corrige melhor seu caso?

O olhar é um dos traços mais marcantes do rosto, mas com o passar dos anos é comum que a região das pálpebras apresente sinais de envelhecimento, como excesso de pele, bolsas de gordura e flacidez. Nessas situações, a blefaroplastia superior e inferior é o procedimento mais indicado para devolver a firmeza e a expressão natural ao olhar.

Embora ambas façam parte da chamada cirurgia de pálpebras, cada uma tem uma finalidade diferente e o cirurgião pode até combiná-las para promover um rejuvenescimento mais completo. Entenda abaixo como cada técnica funciona, suas indicações e como descobrir qual é a ideal para o seu caso.

O que é a blefaroplastia

A cirurgia de correção de pálpebras, também chamada de blefaroplastia, é um procedimento estético e funcional que remove o excesso de pele, gordura e, em alguns casos, ajusta a musculatura das pálpebras.

Com o envelhecimento, a pele dessa região perde elasticidade, e a musculatura se torna mais frouxa, o que, por consequência, pode causar aparência cansada e até prejudicar o campo de visão. A blefaroplastia atua exatamente para corrigir essas alterações, devolvendo harmonia e jovialidade à face.

O procedimento pode ser apenas na pálpebra superior, inferior ou em ambas, dependendo das necessidades do paciente.

Blefaroplastia superior: foco na flacidez da parte superior dos olhos

A blefaroplastia superior é ideal para remover o excesso de pele e gordura na pálpebra superior, aquela que cobre parte do globo ocular e, com o tempo, tende a “pesar” sobre os olhos.

Durante o procedimento, o cirurgião faz uma pequena incisão no sulco natural da pálpebra, o que permite esconder a cicatriz de forma discreta. Em seguida, a pele e o tecido excedentes são removidos e, se necessário, ajusta-se a musculatura local.

Essa técnica proporciona um olhar mais aberto, rejuvenescido e leve, sem alterar a expressão natural do rosto. Além disso, muitos pacientes relatam, além do ganho estético, uma melhora na visão periférica, que antes era prejudicada pela queda da pele.

A recuperação costuma ser tranquila: o inchaço inicial desaparece em cerca de 10 dias e o resultado final é visível após dois a três meses.

Blefaroplastia inferior: correção de bolsas e flacidez sob os olhos

Já a blefaroplastia inferior é indicada para tratar bolsas de gordura, olheiras e a flacidez abaixo dos olhos. O objetivo é, dessa forma, suavizar o aspecto de cansaço e envelhecimento, devolvendo firmeza e suavidade à área inferior do rosto.

Existem duas técnicas principais:

• Transcutânea, com incisão logo abaixo dos cílios, usada quando há excesso de pele e gordura;
• Transconjuntival, com incisão feita por dentro da pálpebra, indicada para casos em que há apenas acúmulo de gordura, sem excesso de pele.

Essa cirurgia de pálpebras proporciona um olhar mais descansado e harmônico, além de suavizar o contraste entre a pálpebra e a bochecha, que se torna mais evidente com o envelhecimento.

O tempo de recuperação é semelhante ao da blefaroplastia superior, com retorno gradual às atividades leves após cerca de uma semana.

Diferenças principais entre blefaroplastia superior e inferior

Apesar de ambas fazerem parte da cirurgia de correção de pálpebras, as diferenças entre a blefaroplastia superior e inferior vão além da região tratada.

A superior foca na remoção de pele e gordura que caem sobre os olhos, causando aparência cansada e, em alguns casos, prejuízo funcional. Já a inferior trata a flacidez e o volume excessivo sob os olhos, responsáveis pelas olheiras profundas e bolsas aparentes.

Em muitos casos, o cirurgião recomenda a combinação das duas técnicas para um rejuvenescimento equilibrado da área dos olhos — o que é comum em pacientes com sinais de envelhecimento mais acentuados.

Além disso, a escolha entre as técnicas depende de fatores como:

• Idade e qualidade da pele;
• Presença de bolsas de gordura;
• Histórico familiar e hábitos de vida;
• Expectativas estéticas do paciente.

Como saber qual blefaroplastia é ideal para o seu caso

Saber qual técnica escolher exige uma avaliação detalhada com um cirurgião plástico especialista. Durante a consulta, o profissional analisa a estrutura facial, a quantidade de pele excedente e a disposição da gordura periorbital.

Pacientes com flacidez apenas na pálpebra superior costumam se beneficiar de uma blefaroplastia simples, com cicatriz praticamente imperceptível. Já quem apresenta bolsas e rugas na região inferior pode alcançar melhor resultado com a técnica transconjuntival.

Quando há comprometimento em ambas as áreas, a combinação dos dois procedimentos é o caminho mais indicado, proporcionando resultados naturais e duradouros.

Cuidados e recuperação após a cirurgia

O pós-operatório da blefaroplastia exige alguns cuidados simples que fazem diferença no resultado final. O uso de compressas frias nos primeiros dias ajuda a reduzir o inchaço e os hematomas. É importante também evitar exposição solar direta até que as cicatrizes estejam completamente estabilizadas.

O retorno ao trabalho costuma ocorrer em até 7 dias, e atividades físicas leves são liberadas após cerca de 15 dias, conforme orientação médica.

Rejuvenescimento do olhar com segurança e naturalidade

Portanto, a blefaroplastia superior e inferior é mais do que uma cirurgia estética: trata-se de um procedimento que devolve confiança, autoestima e conforto visual. Com técnica precisa e avaliação individualizada, é possível rejuvenescer o olhar mantendo a naturalidade e as características únicas de cada rosto.

Na Clínica Dra. Luciana Pepino, o atendimento é humanizado e centrado na segurança, oferecendo soluções personalizadas para cada caso. O resultado é um olhar mais jovem, expressivo e em harmonia com o restante da face.

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.