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cirurgia plastica reparadora

Cirurgia Plástica Reparadora, 5 casos que é preciso fazer

Nem sempre a cirurgia plástica é estética ou vaidade. Ela também pode ajudar a recuperar a autoestima.

Quando falamos em cirurgias plásticas, é comum que nos venham à mente cirurgias como uma lipoaspiração, uma abdominoplastia ou a colocação de próteses mamárias com a finalidade única de aumentar o volume dos seios. Isso acontece porque a cirurgia plástica é muito associada à beleza e à estética.

Porém, por mais que isso seja verdade e a plástica realmente nos ajude a conquistar a beleza com que sonhamos, essa cirurgia também pode ser empregada para aprimorar ou recuperar funções do nosso corpo, restabelecendo o paciente da melhor forma possível. Nesse caso, em vez de ser considerada estética, estamos diante de uma cirurgia plástica reparadora.

Essa variação da cirurgia plástica faz parte do processo de recuperação de pacientes que foram vítimas de doenças, acidentes ou violência e que, em consequência, acabaram perdendo partes do corpo ou tiveram suas funções prejudicadas.

Com o avanço da Medicina, felizmente é possível melhorar a condição desses pacientes, reconstruindo a parte do corpo que foi lesionada de forma a deixá-la com aparência e funções o mais próximo possível do normal. Conheça 5 casos em que as cirurgias plásticas reparadoras podem ser indicadas:

1. Reconstrução de mama

Para milhares de mulheres que enfrentaram um câncer de mama, a reconstrução de um ou ambos os seios representa o último estágio da recuperação. Mesmo que a mama não tenha sido totalmente retirada, deparar-se com um seio que perdeu sua forma original é algo doloroso e que abala profundamente a autoestima da mulher.

Nesse caso, é fundamental a participação do médico mastologista, que dará autorização para a cirurgia plástica de reconstrução e decidirá se ela pode ser feita no mesmo ato cirúrgico da mastectomia ou se deverá aguardar alguns meses.

A cirurgia de reconstrução de mama pode ser feita com o enxerto de tecidos da própria paciente, retirados de outras partes do corpo, ou com implantes como as próteses mamárias de silicone. A escolha da técnica cirúrgica depende de cada caso individual e da avaliação da equipe médica.

2. Sequelas de queimaduras

Dependendo de sua gravidade, as queimaduras mais leves podem ser tratadas clinicamente com a aplicação de medicamentos e produtos para hidratação da pele, sempre recomendados pelo médico.

Entretanto, nos casos de queimaduras mais graves, a pele ficará sensibilizada e com a aparência comprometida, além de poder apresentar redução ou dificuldade nos movimentos pela perda de elasticidade. Para esses pacientes, pode ser indicado recorrer a uma cirurgia plástica reparadora com a finalidade de reconstruir a pele lesionada e de reabilitar o paciente a realizar suas funções normais.

3. Pacientes de cirurgia bariátrica

Com os avanços nas técnicas de realização de cirurgia bariátrica, observamos um crescimento no número de pacientes considerados ex-obesos, isto é, pessoas que sofriam com obesidade mórbida e, depois de se submeterem à intervenção cirúrgica, saíram dessa condição.

O problema é que, com a eliminação da gordura, o paciente tem como consequência um grande excesso de pele em regiões como abdômen, costas, coxas e braços, o que causa um desconforto muito significativo para o ex-obeso. Além do problema estético que causa transtornos de imagem e de autoestima, essa condição prejudica até mesmo a higiene pessoal, favorecendo o desenvolvimento de doenças de pele.

Nesses casos, podem ser indicadas cirurgias plásticas reparadoras para remover a gordura localizada e o excesso de pele (como a lipoaspiração e a dermolipectomia), além de procedimentos para a redefinição do contorno corporal (como a abdominoplastia).

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4. Pintas e sinais

A cirurgia plástica reparadora também pode ser indicada nos casos em que o paciente apresenta pintas ou sinais mais pigmentados que a pele ao seu redor. Embora sejam a princípio benignas, essas pintas podem se transformar em tumores malignos se passarem a apresentar determinadas características, como ser assimétricas, ter bordas mal definidas, apresentar variação na sua cor, ter diâmetro maior do que 6 milímetros e passar por mudanças em sua aparência.

Assim, considerando as características que podem indicar malignidade, pode ser indicado remover a pinta ou sinal cirurgicamente. Além da remoção, pode ser necessário fazer a reconstrução da pele de onde foi retirado o sinal.

5. Remoção de câncer de pele

Receber um diagnóstico de câncer é um evento traumatizante para todos os pacientes, ainda mais quando o tratamento, no caso de um câncer de pele, pode resultar em cicatrizes ou na desfiguração de determinada área do corpo.

Embora algumas pessoas julguem que essas preocupações são “superficiais” diante da gravidade da doença, o cirurgião plástico entende perfeitamente que uma sequela causada pelo tratamento pode ser uma lembrança dolorosa e que pode causar problemas de autoestima.

Dessa forma, a remoção de um tumor por meio de uma cirurgia plástica reparadora também tem como finalidade causar o menor trauma possível, conservando a aparência do paciente e a integridade da pele o máximo possível.

Essa cirurgia é feita com aplicação de anestesia, que poderá ser local ou geral, dependendo do que seu médico recomendar para o seu caso. A remoção poderá ser feita por meio de uma incisão, que pode ser associada a uma sessão de congelamento. Posteriormente, se for necessário, a reconstrução poderá ser feita usando um tecido saudável do próprio paciente.

***

Esses são apenas alguns dos casos nos quais a cirurgia plástica vai além da estética e exerce papel de restaurar as funções e a aparência normal do paciente, ajudando a promover a saúde e o bem-estar da pessoa. Lembre-se: essas são apenas informações iniciais. Cada caso deve ser tratado individualmente e sempre em uma avaliação presencial com o seu médico.

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.


Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG

Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG


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