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depoimentos sobre cirurgia íntima feminina

Depoimentos de mulheres sobre a cirurgia íntima

Você já parou para pensar sobre as razões que levam milhares de mulheres a realizarem cirurgias íntimas a cada ano? Esse tema, antes tratado como tabu, tem ganhado cada vez mais espaço nas discussões sobre saúde e bem-estar feminino. A cirurgia íntima feminina, também conhecida como cirurgia genital, abrange diversos procedimentos que visam melhorar tanto a estética quanto a funcionalidade da região genital feminina.

No Brasil, líder mundial em números de procedimentos íntimos femininos, essas cirurgias deixaram de ser um assunto reservado e passaram a fazer parte das conversas sobre autocuidado e autoestima. Segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps), o país realizou mais de 28.478 ninfoplastias, destacando-se como o principal mercado para esse tipo de intervenção.

Neste artigo, vamos conhecer histórias reais de mulheres que decidiram passar por cirurgias íntimas, entender suas motivações, medos, expectativas e, principalmente, como esses procedimentos impactaram suas vidas. Mais que números e estatísticas, queremos apresentar o lado humano dessa decisão tão pessoal.

Entendendo os Diferentes Tipos de Cirurgias Íntimas

Antes de mergulharmos nos depoimentos, é importante compreendermos os diferentes tipos de procedimentos disponíveis. Cada um deles tem finalidades específicas e pode ser indicado para diferentes necessidades.

Labioplastia (Ninfoplastia)

Este é o procedimento mais comum entre as cirurgias íntimas. Consiste na remodelação dos pequenos lábios vaginais (ninfas), que podem apresentar assimetria ou hipertrofia (aumento de volume). A labioplastia visa tanto melhorar a aparência da região quanto aliviar desconfortos físicos como irritação, atrito durante atividades físicas ou relações sexuais.

Maria (nome fictício), 34 anos, compartilha: “Desde a adolescência, sofria com o tamanho dos meus lábios menores. Além da questão estética, sentia muito incômodo ao usar roupas justas e durante exercícios físicos. A decisão pela labioplastia mudou completamente minha relação com meu corpo.”

Vaginoplastia

Focada no canal vaginal, a vaginoplastia tem como objetivo o estreitamento do canal e o fortalecimento dos músculos vaginais. É frequentemente procurada por mulheres que perceberam flacidez após o parto natural ou com o avanço da idade.

“Após o nascimento dos meus dois filhos, notei uma grande diferença na minha região íntima. As relações sexuais já não eram as mesmas, e isso afetava minha autoconfiança. A vaginoplastia me devolveu a sensação de firmeza e melhorou significativamente minha vida sexual”, relata Claudia (nome fictício), 42 anos.

Perineoplastia

Este procedimento visa reconstruir o períneo, área entre a vagina e o ânus, que pode sofrer lacerações durante o parto ou apresentar flacidez. A perineoplastia frequentemente é realizada em conjunto com a vaginoplastia.

“Sofri uma laceração de terceiro grau no parto do meu primeiro filho. Mesmo após a cicatrização, sentia dor constante e desconforto. A perineoplastia não só melhorou o aspecto estético, mas principalmente eliminou as dores que me acompanhavam havia anos”, conta Juliana (nome fictício), 38 anos.

Himenoplastia

Procedimento que reconstrói o hímen, membrana que parcialmente fecha a entrada da vagina. Embora seja controverso por questões culturais, algumas mulheres buscam este procedimento por razões pessoais ou culturais.

Clitoroplastia

Cirurgia voltada para o clitóris, geralmente para redução do capuz clitoriano ou correção de anomalias congênitas. Pode ter finalidade estética ou funcional, especialmente nos casos de hipertrofia clitoriana.

Lipoenxertia Vulvar

Consiste na transferência de gordura de outra parte do corpo para a região dos grandes lábios, visando dar volume e melhorar a aparência da área quando há perda de volume, frequentemente associada ao envelhecimento.

“Com a menopausa, notei que meus grandes lábios perderam volume, deixando a região com aparência envelhecida. A lipoenxertia trouxe de volta o volume perdido e me fez sentir rejuvenescida”, relata Sandra (nome fictício), 52 anos.

O Que Motiva a Busca pela Cirurgia Íntima?

As razões que levam mulheres a optarem por cirurgias íntimas são diversas e profundamente pessoais. Conhecer essas motivações ajuda a desmistificar o tema e entender que, em muitos casos, vai muito além da estética.

Desconforto Físico no Dia a Dia

Um estudo brasileiro com 119 mulheres que realizaram labioplastia mostrou que muitas buscaram o procedimento devido ao desconforto físico constante. O atrito dos lábios hipertrofiados durante atividades cotidianas, a irritação ao usar determinados tipos de roupas e o desconforto durante atividades físicas foram frequentemente citados.

“Eu não conseguia andar de bicicleta sem sentir dor. Usar biquíni era um pesadelo, pois precisava ficar constantemente ajustando para evitar que os lábios ficassem visíveis. Foi libertador não precisar mais me preocupar com isso após a cirurgia”, relata Ana (nome fictício), 29 anos.

Questões Estéticas e Autoestima

A aparência da região íntima tem impacto significativo na autoestima de muitas mulheres. De acordo com pesquisas, 87,6% das mulheres que realizaram labioplastia experimentaram uma melhora significativa na autoestima após o procedimento.

  • Maior confiança para usar determinadas roupas
  • Diminuição da ansiedade em situações íntimas
  • Melhor relação com o próprio corpo
  • Sensação de rejuvenescimento na região

“Eu evitava olhar para meu corpo no espelho. Achava minha região íntima feia e tinha vergonha de me mostrar para meu parceiro. Após a cirurgia, essa insegurança desapareceu. Me sinto bonita e confiante”, compartilha Beatriz (nome fictício), 31 anos.

Problemas Funcionais Após o Parto

Muitas mulheres relatam mudanças significativas na região íntima após dar à luz, especialmente em partos normais. A flacidez vaginal, lacerações no períneo e alterações estéticas são queixas comuns que motivam a busca por procedimentos como vaginoplastia e perineoplastia.

“Após o nascimento da minha filha, sentia como se tudo estivesse ‘caído’ e diferente. A sensibilidade durante o sexo diminuiu consideravelmente. A cirurgia não só melhorou o aspecto visual, mas trouxe de volta sensações que eu achava que havia perdido para sempre”, conta Roberta (nome fictício), 36 anos.

Desconforto Durante Relações Sexuais

O impacto na vida sexual é uma das principais motivações citadas por mulheres que buscam cirurgias íntimas. Seja por dor durante a relação, diminuição da sensibilidade ou constrangimento com a aparência, muitas esperam uma melhoria na vida sexual após o procedimento.

Segundo pesquisas, 82,7% das mulheres relataram um maior interesse e desejo sexual após a cirurgia íntima. Este dado significativo destaca como aspectos físicos e psicológicos estão interligados quando se trata da sexualidade feminina.

“As relações sexuais eram sempre dolorosas para mim. Os lábios internos ficavam presos durante a penetração, causando desconforto e às vezes pequenos machucados. Depois da labioplastia, posso dizer que redescobri o prazer sexual”, afirma Carolina (nome fictício), 27 anos.

Depoimentos Reais: O Processo Decisório

Decidir realizar uma cirurgia íntima raramente é uma decisão tomada de impulso. Para a maioria das mulheres, é um processo que envolve pesquisa, autoconhecimento e, muitas vezes, a superação de tabus internos e externos.

Enfrentando Preconceitos

“Quando comentei com algumas amigas sobre minha vontade de fazer uma labioplastia, fui julgada. Ouvi que estava cedendo à pressão estética e que deveria aceitar meu corpo como ele era. Foi difícil lidar com essas opiniões, mas no fim entendi que só eu sabia o desconforto que sentia. A decisão precisava ser minha e baseada no meu bem-estar”, relata Fernanda (nome fictício), 33 anos.

Esta experiência é comum. Muitas mulheres enfrentam julgamentos ao considerar procedimentos íntimos, seja por questões feministas, culturais ou religiosas. É importante ressaltar que a autonomia corporal é um direito individual, e cada mulher deve ter liberdade para tomar decisões informadas sobre seu próprio corpo.

O Papel da Internet na Decisão

“Passei meses pesquisando na internet antes de marcar uma consulta. Vi fotos de antes e depois, li depoimentos e entrei em grupos de discussão. Essa pesquisa foi fundamental para criar expectativas realistas e me sentir segura com minha decisão”, conta Mariana (nome fictício), 30 anos.

A internet tem sido uma ferramenta importante para mulheres que consideram cirurgias íntimas. Comunidades online, blogs e fóruns específicos permitem a troca de experiências e informações que antes não eram facilmente acessíveis. No entanto, é essencial buscar fontes confiáveis e complementar essas informações com a orientação médica profissional.

Conversas Com Profissionais de Saúde

“Consultei três médicos diferentes antes de decidir. Cada um tinha uma abordagem ligeiramente diferente, e isso me ajudou a entender melhor minhas opções. O ginecologista que escolhi não só discutiu os aspectos estéticos, mas também explicou detalhadamente como o procedimento poderia aliviar meus desconfortos físicos”, relata Patrícia (nome fictício), 39 anos.

A consulta com profissionais especializados é um passo crucial no processo decisório. Um bom médico deve:

  • Avaliar cuidadosamente cada caso individual
  • Explicar detalhadamente os procedimentos disponíveis
  • Discutir riscos e benefícios
  • Apresentar expectativas realistas quanto aos resultados
  • Respeitar a autonomia da paciente, sem pressionar pela cirurgia

A Experiência da Consulta Inicial e Diagnóstico

A primeira consulta é um momento crucial que pode definir todo o processo. Muitas mulheres relatam uma mistura de nervosismo, vergonha e expectativa neste momento.

Superando o Constrangimento

“Estava extremamente nervosa na primeira consulta. Falar sobre minhas inseguranças íntimas com um médico, mesmo sendo uma mulher, foi desafiador. Mas a ginecologista foi muito acolhedora e profissional, o que me fez sentir confortável rapidamente”, conta Luciana (nome fictício), 35 anos.

O constrangimento é natural quando se trata de expor e discutir áreas íntimas. Profissionais experientes sabem como criar um ambiente seguro e respeitoso para que a paciente se sinta à vontade para compartilhar suas preocupações.

O Processo de Avaliação

“Durante a consulta, a médica fez uma avaliação física cuidadosa, tirou medidas e fotografias para documentação médica (com meu consentimento). Também conversamos longamente sobre minhas expectativas e sobre como o procedimento poderia ou não atendê-las. Foi uma abordagem muito completa”, relata Vanessa (nome fictício), 32 anos.

A avaliação inicial geralmente inclui:

  1. Anamnese detalhada (histórico médico completo)
  2. Exame físico da região genital
  3. Documentação fotográfica (sempre com consentimento)
  4. Discussão sobre expectativas e possíveis resultados
  5. Explicação sobre o procedimento recomendado

Compreendendo o Diagnóstico

“Quando a médica me explicou que eu tinha uma hipertrofia labial assimétrica, finalmente entendi por que sentia tanto desconforto. Não era só ‘coisa da minha cabeça’ como algumas pessoas haviam sugerido. Havia uma condição real que poderia ser tratada”, compartilha Gabriela (nome fictício), 28 anos.

Receber um diagnóstico claro é validador para muitas mulheres. Compreender que suas queixas têm base fisiológica e não são apenas questões psicológicas ou estéticas traz alívio e ajuda no processo decisório.

Relatos Sobre o Procedimento e Recuperação

A experiência cirúrgica propriamente dita e o período de recuperação são momentos decisivos que podem variar significativamente de uma mulher para outra.

O Dia da Cirurgia

“Estava nervosa, mas confiante na minha decisão. A equipe médica foi extremamente atenciosa e me explicou cada passo. A cirurgia durou cerca de uma hora e meia, e acordei da anestesia sem dores intensas, apenas um desconforto controlável”, relata Débora (nome fictício), 36 anos.

As cirurgias íntimas geralmente são realizadas com anestesia local com sedação ou anestesia geral, dependendo da complexidade do procedimento e da preferência do cirurgião. A maioria dos procedimentos é ambulatorial, permitindo que a paciente retorne para casa no mesmo dia.

Os Primeiros Dias de Recuperação

“Os três primeiros dias foram os mais desafiadores. Havia inchaço, um pouco de sangramento e desconforto ao sentar. Usei bolsas de gelo conforme orientação médica e tomei os analgésicos prescritos, o que ajudou bastante. Por volta do quarto dia, já conseguia me movimentar com muito mais conforto”, conta Helena (nome fictício), 34 anos.

A recuperação inicial geralmente envolve:

  • Repouso relativo nas primeiras 48-72 horas
  • Aplicação de compressas frias para reduzir o inchaço
  • Higiene cuidadosa conforme orientação médica
  • Uso de analgésicos prescritos
  • Abstinência sexual por período determinado pelo médico (geralmente 30-40 dias)

Desafios Inesperados

“Algo que não esperava foi a dificuldade para urinar nos primeiros dias. O inchaço causava um leve ardor, e eu tinha medo de que a urina entrasse em contato com os pontos. A dica da enfermeira de usar uma garrafinha com água morna para limpar durante a micção foi salvadora”, relata Amanda (nome fictício), 29 anos.

Nem todas as experiências são positivas. Algumas mulheres relatam complicações ou resultados abaixo das expectativas:

“Tive uma pequena deiscência (abertura dos pontos) que prolongou minha recuperação. Foi assustador no início, mas com acompanhamento médico adequado, cicatrizou bem. Acho importante compartilhar que imprevistos podem acontecer e fazem parte do processo”, comenta Renata (nome fictício), 31 anos.

A Recuperação Completa

“Por volta de seis semanas após a cirurgia, me sentia completamente recuperada. O inchaço havia desaparecido, não sentia mais desconforto e já estava liberada para todas as atividades, incluindo relações sexuais. Foi um processo mais longo do que imaginei inicialmente, mas valeu cada dia de espera”, relata Cristina (nome fictício), 33 anos.

A recuperação total pode variar de 4 a 8 semanas, dependendo do procedimento realizado e da resposta individual do organismo. É fundamental seguir todas as orientações médicas e comparecer às consultas de retorno para garantir uma boa cicatrização.

Resultados e Impactos na Qualidade de Vida

Para muitas mulheres, os resultados das cirurgias íntimas vão muito além das mudanças físicas, impactando significativamente diversos aspectos da qualidade de vida.

Transformações na Autoestima

“A mudança na minha autoestima foi imediata. Mesmo ainda em recuperação, já me sentia mais confiante. Poder olhar para o espelho e me sentir bem com o que via foi libertador. Hoje, quase um ano depois, posso dizer que foi uma das melhores decisões que já tomei para mim mesma”, compartilha Larissa (nome fictício), 37 anos.

Estudos mostram que 87,6% das mulheres experimentam uma melhora significativa na autoestima após procedimentos como a labioplastia. Esta transformação frequentemente se estende para além da relação com o próprio corpo, refletindo-se em maior confiança em diversos aspectos da vida.

Impacto na Vida Sexual

“Minha vida sexual mudou completamente. Antes, eu evitava certas posições porque causavam dor ou desconforto. Também tinha muita vergonha da aparência e sempre preferia ambientes escuros. Hoje, além do conforto físico, tenho uma nova confiança que tornou tudo muito mais prazeroso e satisfatório”, relata Mônica (nome fictício), 34 anos.

A pesquisa brasileira mencionada anteriormente indicou que 82,7% das mulheres relataram um maior interesse e desejo sexual após a cirurgia íntima. Este impacto pode ser atribuído tanto à resolução de problemas físicos quanto à melhora na autoconfiança.

Liberação para Atividades Antes Limitadas

“Poder andar de bicicleta sem dor, usar qualquer tipo de roupa íntima e praticar esportes sem me preocupar com o desconforto mudou minha rotina completamente. São pequenas coisas que fazem uma grande diferença no dia a dia”, conta Flávia (nome fictício), 31 anos.

Muitas mulheres relatam que, após a recuperação, puderam retomar ou iniciar atividades que antes evitavam devido ao desconforto físico:

  • Prática de ciclismo e outros esportes
  • Uso de roupas justas ou biquínis
  • Natação e atividades aquáticas
  • Rotinas de exercícios mais intensos

Desmistificando Preconceitos Sobre as Cirurgias Íntimas

Apesar da crescente popularidade, as cirurgias íntimas ainda enfrentam diversos preconceitos e ideias equivocadas que podem influenciar negativamente mulheres que consideram o procedimento.

“É Apenas Vaidade Estética”

“Ouvi muitas vezes que estava fazendo a cirurgia ‘por vaidade’ ou ‘para agradar homens’. Foi frustrante porque ninguém considerava o desconforto físico real que eu sentia. Mesmo que fosse apenas por razões estéticas, ainda seria uma escolha válida sobre meu próprio corpo”, afirma Tatiana (nome fictício), 30 anos.

Embora aspectos estéticos sejam importantes para muitas pacientes, estudos mostram que as motivações para cirurgias íntimas são complexas e frequentemente envolvem questões funcionais e de qualidade de vida. Reduzir esses procedimentos a “mera vaidade” é desconsiderar o impacto real que desconfortos físicos podem ter no dia a dia.

“É Resultado da Pressão da Indústria Pornográfica”

“Existe um discurso de que mulheres só buscam cirurgias íntimas porque foram influenciadas por padrões irreais da pornografia. Isso pode até ser verdade para algumas, mas generalizar é ignorar as diversas razões médicas e pessoais que levam a essa decisão”, explica Camila (nome fictício), 38 anos.

É importante reconhecer a diversidade natural da anatomia genital feminina e questionar padrões estéticos rígidos. Ao mesmo tempo, é fundamental respeitar a autonomia das mulheres em suas decisões sobre o próprio corpo, sejam elas motivadas por questões estéticas ou funcionais.

“É Um Procedimento Arriscado e Desnecessário”

“Minha própria mãe tentou me dissuadir, dizendo que era um risco desnecessário e que eu poderia perder sensibilidade. Felizmente, pesquisei e consultei profissionais qualificados que me explicaram os reais riscos e benefícios”, relata Denise (nome fictício), 33 anos.

Como qualquer procedimento cirúrgico, as cirurgias íntimas apresentam riscos. No entanto, quando realizadas por profissionais qualificados e com indicações adequadas, são procedimentos seguros e com alta taxa de satisfação. É essencial buscar informações com fontes confiáveis e consultar especialistas antes de tomar uma decisão.

Considerações Importantes para Quem Está Pensando na Cirurgia

Se você está considerando realizar uma cirurgia íntima, aqui estão algumas recomendações baseadas nas experiências compartilhadas e na literatura médica.

Escolhendo o Profissional Adequado

“Encontrar o médico certo fez toda a diferença para mim. Visitei três profissionais antes de me decidir. O que escolhi não só tinha excelentes credenciais, mas também me deixou muito confortável e segura durante a consulta”, conta Eduarda (nome fictício), 35 anos.

Na escolha do profissional, considere:

  1. Formação e especialização (ginecologistas com especialização em cirurgia íntima ou cirurgiões plásticos com experiência na área)
  2. Experiência específica com o procedimento desejado
  3. Portfólio de resultados (antes e depois)
  4. Referências de outras pacientes
  5. Conforto e confiança durante a consulta

Perguntas Essenciais para Fazer na Consulta

“Preparei uma lista de perguntas para levar à consulta e isso me ajudou muito. O médico respondeu pacientemente a todas elas e até abordou questões que eu não havia pensado”, relata Bianca (nome fictício), 29 anos.

Algumas perguntas importantes:

  • Qual o procedimento mais indicado para o meu caso específico?
  • Quais resultados posso esperar realisticamente?
  • Quais são os riscos e possíveis complicações?
  • Como será o processo de recuperação?
  • Quanto tempo até poder retomar atividades normais e relações sexuais?
  • Haverá impacto na sensibilidade da região?
  • Quais cuidados pré e pós-operatórios são necessários?

Preparação Física e Emocional

“Nos meses que antecederam minha cirurgia, foquei em melhorar minha saúde geral. Parei de fumar, melhorei minha alimentação e pratiquei exercícios leves. Também fiz terapia para trabalhar minhas expectativas. Acredito que essa preparação contribuiu para minha boa recuperação”, compartilha Regina (nome fictício), 40 anos.

Algumas recomendações para o período pré-cirúrgico:

  • Realize todos os exames pré-operatórios solicitados
  • Evite medicamentos que podem interferir na coagulação (conforme orientação médica)
  • Pare de fumar pelo menos três semanas antes (o tabagismo prejudica a cicatrização)
  • Prepare seu ambiente doméstico para o período de recuperação
  • Considere suporte psicológico para trabalhar expectativas e ansiedades

Expectativas Realistas

“Uma das melhores coisas que minha médica fez foi gerenciar minhas expectativas. Ela foi clara sobre o que a cirurgia poderia e não poderia alcançar. Isso me ajudou a ficar satisfeita com os resultados, que foram excelentes, mas não ‘perfeitos’ como eu imaginava inicialmente”, conta Simone (nome fictício), 32 anos.

É fundamental compreender que, embora as cirurgias íntimas possam trazer melhoras significativas, existem limitações:

  • Os resultados variam de acordo com a anatomia individual
  • A cicatrização é um processo pessoal e pode variar
  • Pequenas assimetrias podem persistir (a simetria perfeita raramente existe na natureza)
  • Problemas emocionais relacionados à imagem corporal podem requerer abordagem psicológica complementar

Aspectos Médicos Importantes do Pós-Operatório

O período pós-operatório exige cuidados específicos para garantir boa cicatrização e resultados satisfatórios. Conhecer estes aspectos antecipadamente ajuda a planejar adequadamente a recuperação.

Cuidados Essenciais

“Seguir rigorosamente as orientações pós-operatórias fez toda a diferença na minha recuperação. Desde a higiene cuidadosa até o repouso adequado, cada detalhe contribuiu para uma cicatrização sem complicações”, relata Aline (nome fictício), 34 anos.

Os cuidados geralmente incluem:

  • Higienização delicada com produtos recomendados pelo médico
  • Uso de compressas frias nas primeiras 48 horas para reduzir inchaço
  • Troca regular de absorventes higiênicos (sem uso de tampões)
  • Roupas íntimas de algodão e confortáveis
  • Abstinência sexual pelo período determinado (geralmente 4-6 semanas)
  • Evitar atividades físicas intensas nas primeiras semanas

Sinais de Alerta

“No quinto dia após a cirurgia, notei um sangramento um pouco mais intenso e uma dor diferente da que estava sentindo. Entrei em contato imediatamente com meu médico, que me atendeu no mesmo dia. Era uma pequena infecção que foi tratada rapidamente com antibióticos”, conta Viviane (nome fictício), 36 anos.

É importante estar atenta a sinais que podem indicar complicações:

  • Sangramento intenso ou persistente
  • Dor severa que não melhora com analgésicos
  • Secreção com odor forte
  • Febre
  • Abertura dos pontos
  • Inchaço excessivo ou assimétrico
  • Vermelhidão intensa ou calor na área operada

Acompanhamento a Longo Prazo

“Mantive todas as consultas de retorno, mesmo quando já me sentia completamente recuperada. Esse acompanhamento foi importante para avaliar os resultados finais e discutir pequenos ajustes que poderiam ser necessários”, relata Carla (nome fictício), 38 anos.

O acompanhamento médico geralmente segue um cronograma como:

  1. Primeira revisão: 7-10 dias após a cirurgia (avaliação inicial da cicatrização)
  2. Segunda revisão: 30 dias (avaliação da cicatrização e possível liberação para algumas atividades)
  3. Terceira revisão: 60-90 dias (avaliação de resultados preliminares)
  4. Revisão final: 6 meses a 1 ano (avaliação dos resultados definitivos)

Conclusão: Tomando uma Decisão Informada

As cirurgias íntimas representam uma opção para mulheres que enfrentam desconfortos físicos ou questões estéticas que afetam sua qualidade de vida. Como vimos através dos depoimentos compartilhados, os impactos podem ser profundamente positivos para muitas mulheres, resultando em melhor autoestima, vida sexual mais satisfatória e alívio de desconfortos físicos.

No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, requer decisão informada, expectativas realistas e acompanhamento profissional adequado. Os estudos mostram que a grande maioria das mulheres (mais de 87%) relata satisfação com os resultados, especialmente quando a cirurgia é realizada por razões tanto funcionais quanto estéticas.

É fundamental lembrar que cada mulher é única, tanto em sua anatomia quanto em suas necessidades e expectativas. O que funciona para uma pode não ser ideal para outra. Por isso, a consulta com profissionais qualificados e a pesquisa cuidadosa são passos indispensáveis nessa jornada.

Se você está considerando uma cirurgia íntima, permita-se explorar suas motivações, buscar informações confiáveis e conversar abertamente com profissionais especializados. Lembre-se que sua saúde física e emocional deve estar sempre em primeiro lugar, e que você merece tomar decisões sobre seu corpo com autonomia e respeito.

Para saber mais sobre cirurgias íntimas ou agendar uma consulta com especialistas na área, clique aqui e converse com nossa equipe. Estamos prontos para esclarecer suas dúvidas e oferecer o suporte necessário para sua jornada de autoconhecimento e bem-estar.

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.



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