Quando falamos de cicatrização anormal, saber como tratar queloide é essencial para evitar desconfortos estéticos e físicos. Embora pareçam semelhantes, as cicatrizes hipertróficas e os queloides têm características distintas e exigem abordagens específicas.
Muitas pessoas não sabem diferenciar uma cicatriz com queloide de uma cicatriz hipertrófica. Ambas são resultado de uma resposta exagerada do organismo à cicatrização, mas se desenvolvem de formas diferentes.
Entenda o que são essas alterações, quais são as opções de tratamento mais eficazes e como prevenir essas marcas na pele.
Antes de falarmos sobre tratamento e prevenção, é importante compreender o que diferencia uma cicatriz hipertrófica de um queloide. Ambas ocorrem devido à produção excessiva de colágeno, mas com algumas distinções importantes.
A cicatriz hipertrófica é elevada, espessa e avermelhada, mas se limita à área da lesão original. Ela costuma surgir em áreas de tensão na pele e tende a melhorar com o tempo, especialmente se tratada corretamente.
Ao contrário da cicatriz hipertrófica, o queloide ultrapassa os limites da lesão inicial. Ele cresce de forma desordenada, podendo causar coceira, dor e até desconforto emocional. Enquanto a cicatriz hipertrófica pode regredir, o queloide tende a persistir ou aumentar com o tempo.
Nem todas as pessoas desenvolvem queloides. A predisposição genética, o tipo de pele e a localização da lesão influenciam diretamente no risco. Além disso, alguns fatores aumentam a probabilidade do surgimento dessas cicatrizes.
Pessoas com pele morena ou negra possuem maior tendência a formar cicatriz com queloide, especialmente quando há histórico familiar. Essa predisposição está relacionada à resposta inflamatória e ao padrão de produção de colágeno.
Ombros, tórax, orelhas e parte superior das costas são regiões onde o risco de formação de queloides é mais elevado. Isso acontece devido à tensão da pele ou ao atrito constante, que estimulam a formação anormal do tecido cicatricial.
Entender como tratar queloide vai muito além da estética. O tratamento adequado melhora o conforto do paciente, reduz sintomas como dor e coceira e evita agravamentos.
Existem diversas estratégias terapêuticas para controlar a formação de queloides e cicatrizes hipertróficas. A escolha do tratamento depende da fase da cicatriz, da resposta do organismo e da avaliação médica especializada.
Um dos métodos mais usados para tratar cicatriz com queloide é a infiltração de corticoides diretamente na lesão. Essa técnica reduz a inflamação e o crescimento excessivo do colágeno, ajudando a achatar e suavizar a cicatriz ao longo das sessões.
Já o uso do laser fracionado ajuda a remodelar o colágeno da cicatriz, melhorando sua aparência e textura. A crioterapia utiliza nitrogênio líquido para congelar e reduzir lesões elevadas. Em alguns casos, o uso de luz pulsada ou radiofrequência também pode ser uma boa alternativa de tratamento.
Além disso, a combinação entre tratamentos aumenta as chances de sucesso e diminui o risco de recorrência. A aplicação de silicone em gel ou em placas, por exemplo, pode ser feita em conjunto com sessões de laser.
A prevenção é sempre o melhor caminho, principalmente para quem já tem predisposição genética ou histórico de cicatrização anormal. Com cuidados simples, é possível minimizar o risco de formação de queloides.
Após qualquer incisão ou intervenção estética, é fundamental seguir todas as orientações médicas: manter o local limpo, evitar exposição solar e usar produtos cicatrizantes específicos. Em casos de maior risco, o médico pode indicar o uso preventivo de placas de silicone ou corticoides tópicos.
Evite perfurações, piercings e tatuagens em áreas de risco, principalmente em casos de propensão à cicatriz com queloide. Pequenos machucados podem desencadear respostas exageradas do organismo, resultando em cicatrizes persistentes.
O tratamento para queloide eficaz depende de diagnóstico correto, técnicas modernas e constância no cuidado. Consultar um dermatologista ou cirurgião plástico especializado é essencial para avaliar cada caso e indicar o melhor tratamento.
Com o suporte profissional e os cuidados adequados, é possível reduzir significativamente o impacto dessas cicatrizes e melhorar a qualidade de vida e autoestima de quem convive com elas.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
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