Todas nós sabemos que existem padrões de beleza que costumam ser estampados nas revistas femininas, o corpo ideal nos programas de televisão e também nas redes sociais. Mulheres com diferentes tipos de corpo, seja com o corpo cheio de curvas, com os músculos em evidência ou com uma silhueta mais retilínea. Têm legiões de fãs e seguidores que veem em suas medidas o sonho do corpo ideal.
Com o passar dos anos, o padrão de beleza vai se alterando lentamente. Privilegiando este ou aquele tipo de corpo. Quando observamos as estátuas esculpidas na Pré-História, como a famosa Vênus de Willendorf. Notamos que a idealização do corpo da mulher envolvia ter seios, abdômen, quadril e vulva bastante volumosos, numa clara valorização à capacidade de gestação.
O corpo ideal da mulher envolvia ter seios, abdômen e quadril bastante volumosos.
Na Antiguidade, porém, esse padrão mudou: apensar de os seios e quadris largos continuarem sendo valorizados. A cintura considerada ideal passou a ser bem mais fina do que antes. Como pode ser observado na famosa estátua da Vênus de Milo, que data do período da Grécia Antiga.
O corpo ideal da mulher estava muito relacionado à riqueza.
Se analisarmos as pinturas renascentistas entre os séculos XIV e XVII, podemos perceber que o corpo “ideal” da mulher estava muito relacionado à riqueza: somente as mulheres abastadas tinham condições de se alimentar à vontade. Por isso as formas ideais eram mais fartas, com pernas, quadris, abdômen, braços e seios volumosos. Além de pele e cabelos claros. A cintura, porém, devia ser torneada e marcada pelo uso do espartilho.
Uma grande mudança no ideal de corpo feminino aconteceu no século XX, na década de 1920. Com a entrada das mulheres no mercado de trabalho. Em vez de curvas voluptuosas, o padrão de beleza passou a valorizar uma silhueta mais retilínea: esqueça o espartilho, disfarce seios volumosos e invista em ombros aparentemente mais largos, embora a magreza excessiva não fosse determinante.
O padrão de beleza passou a valorizar uma silhueta mais retilínea.
Nessa época, o corpo com proporções mais retas passou a ser ainda mais destacado com o uso de sutiãs que achatavam os seios e vestidos retos, que não demarcavam a cintura.
Já nos anos 1940, a Segunda Guerra Mundial acabou por valorizar mulheres com ombros mais largos. Com uma silhueta mais similar à masculina. Na década de 1950, por sua vez, as curvas voltaram a fazer sucesso. Com o maior símbolo da beleza feminina sendo representado pelas medidas generosas de Marilyn Monroe.
Apesar da fama de Marilyn durar até hoje, o reinado das suas curvas acabou em pouco tempo: nos anos 1960, o padrão de beleza voltou a pertencer às silhuetas retilíneas. Como a da primeira topmodel famosa no mundo todo, Twiggy Lawson. Com 1,67 metro de altura e pesando apenas 41 kg, o corpo magérrimo de Twiggy se tornou o novo padrão de beleza.
Marilyn é famosa por suas curvas até hoje. E a primeira topmodel famosa no mundo todo, Twiggy Lawson.
Já nos anos 1980, o visual mais cobiçado era o de um corpo mais atlético e com músculos um pouco mais aparentes. Nessa época, os ícones de beleza eram a cantora Madonna e a atriz Jane Fonda. Que gravou uma famosíssima série de fitas cassete com exercícios para as mulheres fazerem em casa.
Na virada dos anos 1980 para os anos 1990, teve início a chamada “era das supermodelos”: Cindy Crawford, Naomi Campbell, Claudia Schiffer e Linda Evangelista. Alguns dos maiores ícones dessa época, eram altas e magras, mas apresentavam uma silhueta um pouco mais curvilínea do que aquela que era padrão nos anos 1980. Na metade da década, porém, Kate Moss e sua magreza extrema se opuseram à tendência da época. Instaurando uma verdadeira obsessão pelo corpo esguio.
Kate Moss tinha uma magreza extrema, o que se tornou tendência na época, surgiu uma obsessão pelo corpo esguio.
Com a virada do século XX para o XXI, o padrão de beleza continuou sendo o corpo magro. Mas não como Kate Moss, e sim como Gisele Bündchen: embora a topmodel seja magra. Ela exibe curvas bem mais generosas e femininas.
Embora Gisele Bündchen continue sendo um dos maiores ícones de beleza. Outros tipos de silhuetas têm conquistado espaço entre os corpos mais cobiçados pelas mulheres. Um desses biótipos é o das mulheres com curvas bastante generosas: iniciado com as dançarinas de axé dos anos 1990. Quem faz sucesso hoje com o corpo violão são as cantoras como Valesca e Anitta e a socialite Kim Kardashian. As mulheres com esse tipo de corpo ostentam seios, coxas e bumbum voluptuosos, com cintura marcada, com curvas realmente exuberantes.
Como Kim Kardashian, as mulheres com esse tipo de corpo ostentam seios, coxas e bumbum voluptuosos.
Esse tipo de corpo, porém, não é o único a fazer sucesso hoje. Dividindo holofotes com o corpo bastante musculoso e torneado, esculpido com horas de treino na academia, suplementação alimentar e implantes de silicone em diversas partes do corpo. Com a onda do estilo de vida fitness, virou tendência pegar pesado na malhação – e dividir o resultado com os seguidores nas redes sociais.
Alguns exemplos desse padrão de beleza são a Viviane Araújo, cujos músculos são exibidos e cultuados no Carnaval, quando a atriz desfila como Rainha de Bateria do Salgueiro. E a ex-dançarina de axé Sheila Carvalho, que trocou as curvas por músculos muito bem definidos. É claro que, quando falamos em músculos, é impossível não citar o ícone máximo desse padrão no Brasil: trata-se de Gracyanne Barbosa, a esposa do cantor Belo, que faz muito sucesso – e causa polêmica – nas redes sociais ao dividir com seus seguidores sua rotina de treino e alimentação.
Gracyanne Barbosa, que faz muito sucesso nas redes sociais com sua rotina de treino e alimentação.
Apesar disso, não são apenas as mulheres voluptuosas, seja de curvas ou músculos, que são tidas como ideais de beleza. O corpo esguio como símbolo do belo continua forte. Embora não se chegue à magreza excessiva de Twiggy ou Kate Moss.
Dois exemplos de mulheres que ostentam um corpo com medidas mais retas são a modelo e atriz Thayla Ayala, que inclusive foi eleita dona do corpo mais cobiçado de 2013. E Gabriela Pugliesi, que, apesar da malhação intensa, prefere manter uma silhueta esguia. E então? Com qual desses tipos de corpo você se identifica mais?
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