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Barriga negativa é saudável?

Entenda os principais riscos da barriga negativa.

A barriga de academia é muito cultivada pelas celebridades e já se tornou febre entre os frequentadores de academias que buscam um corpo perfeito. Ela recebe esse nome porque trata-se de uma anatomia da região abdominal caracterizada pela formação de concavidade na área situada entre os ossos ilíacos, que estão localizados na parte inferior da barriga. Para atingir tal formato no abdômen é preciso diminuir o percentual de gordura do corpo, além de ter músculos pouco desenvolvidos na região do abdômen. O fator genético também tem um papel importante na obtenção – ou não – da barriga negativa. Uma pessoa que não apresenta um biótipo para ter barriga negativa, por exemplo, mesmo fazendo dietas e exercícios físicos, não irá conseguir obter grandes resultados. Será que esse sacrifício todo vale a pena?

O problema não é a luta constante com a balança, a alimentação extremamente regrada ou o suor abundante na academia, mas que o corpo sentirá de forma intensa todos esses abusos. O organismo entra em estado de estresse e começa a se esgotar, podendo trazer problemas mais sérios como alterações no ciclo hormonal, interrupção do ciclo menstrual, resistência imunológica, problemas alimentares, transtornos psicológicos, dores, anemia, entre muitas outras patologias individuais.

Veja a seguir uma lista dos principais riscos da barriga negativa:

Desnutrição

Para conseguir aquela barriguinha negativa a mulher precisa diminuir a gordura corporal, cujo valor deve ser inferior a 10%. Esse baixo índice de gordura pode trazer danos ao organismo porque na maioria das vezes a dieta é extremamente restritiva, como por exemplo comer alimentos pobres em nutrientes e apenas duas vezes ao dia. Quando a desnutrição bate à porta, os problemas podem variar desde uma anemia causada por falta de ferro, até o coma e a própria morte por anorexia, por exemplo.

Massa muscular fraca

Através de uma alimentação deficiente e exercícios intensos para emagrecimento o indivíduo vai obter a perda da massa muscular do abdômen. Tudo isso ligado ao fato de que não se come glicose nem gordura fará com que o corpo pare de produzir glicogênio, molécula que compõe o músculo, para conseguir continuar com as atividades. Ter músculos fortes não são apenas questão de estética, mas são eles que sustentam o corpo e evitam dores e problemas como hérnias de disco e fraturas, entre outros.

Transtornos psicológicos

Dentre os mais decorrentes, temos a bulimia, anorexia, depressão e transtornos de ansiedade. A compulsão para conseguir uma barriga negativa pode acabar virando uma obsessão e isso vai levar a uma série de distúrbios, sejam eles alimentares ou não. Para uma pessoa ter saúde ela precisa estar em equilíbrio com a imagem de seu corpo, o que não acontece nesse casos. Parentes e amigos de praticantes da barriga negativa devem ficar atentos, principalmente se as dietas forem rigorosas e os exercícios muito exaustivos. Assim o problema será evitado antes que se desenvolva para complicações maiores.

Parada da menstruação

Chegar ao baixo peso traz um grande risco para toda a atividade hormonal da mulher, que terá menos chances de ovular em função dos baixos índices de hormônio leptina. Esse hormônio é produzido pelo tecido adiposo e quando a pessoa está em jejum por muito tempo seu nível tende a cair drasticamente. Isso, consequentemente, torna impossível uma futura gestação. Com isso, as mamas também tendem a ficar menores e mais flácidas, uma vez que elas precisam dos estímulos da produção de hormônios femininos para poder crescer.

Osteoporose

A formação dos ossos depende do estrogênio, hormônio que ajuda a absorver o cálcio e atua no desenvolvimento de toda a massa óssea. Quando o peso está muito baixo ocorre a diminuição dos níveis de estrogênio no organismo e, com isso, a massa óssea também é diminuída. Isso quer dizer que, como o pico de massa óssea ocorre entre 35 e 45 anos, a mulher que emagrece demais pode não sentir os efeitos agora, mas tem sérios riscos de sofrer de osteopenia mais tarde, que seria a diminuição primária antes da osteoporose em si, quando os ossos do corpo já estão desgastados e vulneráveis a fraturas graves.

Dores e desvios na coluna

Por último, mas não menos importante, temos os desvios posturais, que trazem complicações causados pela barriga negativa. Como a musculação que sustenta os ossos está fragilizada, ela não consegue sustentar a coluna com eficiência, o que estimula o desenvolvimento de curvaturas anormais (escoliose e hiperlordose). Portanto, as famosas hérnias de disco também são causa frequente da barriga negativa.

mensagem para a Dra Luciana Pepino 1

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.


Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG

Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG


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