Mesmo sem excesso de peso, algumas pessoas lidam com incômodos como a flacidez localizada e o excesso de pele na região abdominal. É aí que surge a dúvida: a abdominoplastia em paciente magra realmente faz sentido?
Engana-se quem pensa que apenas pessoas com sobrepeso procuram a abdominoplastia. Mesmo pacientes com o IMC dentro da faixa considerada saudável podem apresentar acúmulos de pele ou flacidez abdominal. Isso ocorre principalmente após gestação, grandes perdas de peso ou como resultado do envelhecimento natural.
Nessas situações, o músculo reto abdominal pode ter se distendido e a pele não voltou ao seu tônus original, gerando desconforto visual e até postural. A abdominoplastia em paciente magra pode ser, portanto, uma solução eficaz para devolver a firmeza ao abdômen.
Sim, desde que a queixa principal não seja o volume abdominal, mas sim a flacidez ou o contorno irregular. Essa cirurgia visa a remoção de excesso de pele e a correção da musculatura abdominal, que pode estar separada (diástase). Nesses casos, o paciente magro não precisa se preocupar com a perda de peso, mas sim com a melhora da silhueta.
Além disso, é comum que essas pessoas apresentem um abdômen aparentemente tonificado por fora, mas com um incômodo permanente com a forma como a barriga se projeta ao vestir roupas justas ou em determinadas posições.
O planejamento cirúrgico para pacientes com baixo índice de gordura corporal é ainda mais meticuloso. O cirurgião deve evitar qualquer retirada excessiva de pele que possa comprometer a harmonia corporal. Além disso, como há menos tecido de gordura, a definição do abdômen costuma ser mais evidente, exigindo maior precisão técnica para que o resultado não fique artificial.
Outro ponto importante é o diálogo franco com o médico: entender os limites do corpo e alinhar expectativas é indispensável para alcançar um bom desfecho.
Se o incômodo está impactando a autoestima e não há contraindicações clínicas, sim. A abdominoplastia em paciente magra pode fazer todo o sentido, especialmente quando há flacidez localizada ou a presença de diástase abdominal. O mais importante é buscar um cirurgião plástico experiente, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, que possa orientar cada etapa do processo com segurança.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
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