As mudanças estéticas datam de mais de 4 mil anos a.C. Conheça a história dessas técnicas!
A necessidade humana de corrigir imperfeições estéticas pode ser observada desde longa data, sendo essas primeiras tentativas o que se conhece como o início das cirurgias plásticas no mundo e o que permitiu o aperfeiçoamento de técnicas e mais domínio sobre os procedimentos.
Sendo cada vez mais populares, o Brasil é o segundo país do mundo a mais realizar procedimentos estéticos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Conheça a seguir qual a origem das cirurgias plásticas que foram iniciadas há mais de seis mil anos.
Os primeiros relatos de cirurgias plásticas datam de quatro mil anos a.C., sendo considerados como procedimentos reparadores realizados pelos hindus. O conhecimento anatômico desse povo devia-se às punições realizadas nas tribos que permitiam dissecções que aumentaram o entendimento sobre o corpo humano.
Há documentos sobre cirurgia plástica também no Egito que datam de 3.500 anos a.C. e estão alocados no Papiro de Ebers, relatando a experiência da realização de transplantes de tecidos.
No Egito antigo ainda, o Papiro de Edwin Smith, que data de 2.500 anos a.C. faz referência a diversos procedimentos estéticos e cirúrgicos, como plásticas do nariz, tratamentos para fraturas do crânio, da mandíbula e do nariz, operações dos lábios e outros.
Outra contribuição antiga para o que hoje entendemos como cirurgias plásticas vem da Índia. No século VI a.C. o primeiro cirurgião plástico que se tem registro, Sushruta escreveu o manual Sushruta Samhita, no qual descreve diversos procedimentos.
Entre as técnicas relatadas no manual está a reconstrução de narizes por meio dos transplantes de pele da fronte. Atualmente, uma herança desse procedimento ainda é usada nas rinoplastias sendo chamada de “retalho indiano”.
O grego Hipócrates, considerado como o “pai da medicina” também apresentou contribuições significativas para a área de cirurgia plástica no século V a.C. Ele deixou documentos relatando procedimentos estéticos como enfaixamentos e cuidados com curativos.
Ele também fazia indicações médicas com fins exclusivamente estéticos, como o uso de pomadas e unguentos para amenizar sardas, calvície e excesso de pele, além deixar relatos sobre remodelamento nasais. Na área médica foi criado o Juramento de Hipócrates, formulado entre 460 e 377 a.C.
Devido essa influência, em 150 a.C. os médicos e cirurgiões respeitados foram proibidos de usar o bisturi nas práticas médicas devido a preocupação com a estética do paciente.
Assim, a cirurgia plástica tem milênios de contribuições de diversos pensadores que contribuíram para que os procedimentos se tornassem mais seguros e eficazes.
Com um salto temporal chegamos às contribuições do início do século XX aos procedimentos estéticos. É significativo destacar o primeiro escrito totalmente voltado para o tema que data de 1907 e intitulado “A correção das imperfeições”, escrito pelo Dr. Charles Miller.
Outras contribuições importantes para a cirurgia estética aconteceu na Inglaterra com o surgimento do Guinea Pig Club após a Segunda Guerra Mundial que reunia ex-militares que precisaram de cirurgias plásticas após o conflito.
O grupo reunia aqueles operados pelo cirurgião plástico Archibald McIndoe na década de 1940. O médico é o responsável pela adoção dos banhos salinos para tratamento de queimaduras de grandes extensões, proporcionando um resultado estético mais agradável.
No ano de 1962 foi realizada a primeira cirurgia de aumento de mama, realizada pelos médicos Frank Gerow e Thomas Cronin nos Estados Unidos. Já a lipoaspiração foi desenvolvida inicialmente em 1974 pelos cirurgiões Giorgio e Arpad Fischer.
Nesse momento o procedimento ainda era arriscado e não tinha resultados garantidos, sendo aprimorado posteriormente pelo cirurgião plástico Dr. Yves Gerard Illouz, que foi responsável pela adoção da cânula para aspiração da gordura e do uso da solução salina para reduzir a perda de sangue e os hematomas gerados.
Atualmente, a cânula usada na lipoaspiração é mais fina, o que permite reduzir a perda de sangue, as equimoses, o edema e os hematomas pós-operatórios. De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), desde 1987, é permitido aspirar até cinco litros de gordura.
Na cirurgia de mamoplastia de aumento, por exemplo, as novidades referem-se principalmente a maior qualidade das próteses utilizadas, que atualmente possuem três formatos diferentes e também as incisões, buscando uma cicatriz mais discreta e imperceptível.
Uma característica mais comum desse e de outros procedimentos estéticos é que eles prezam, cada vez mais, pela naturalidade dos resultados, evitando alterações físicas artificiais como foi comum nas décadas de 1990.
As cirurgias plásticas estão mais modernos e seguras, garantindo resultados mais satisfatórios para os pacientes ao mesmo tempo em que minimiza as interferências e busca melhorar o pós-operatório, tornando-o mais rápido e menos dolorido.
Ao surgir o desejo de uma alteração estética, é fundamental buscar uma clínica de cirurgia plástica que seja confiável e garanta melhores resultados.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
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