A mamoplastia de aumento ainda é uma das cirurgias plásticas mais realizadas pelas brasileiras. Apesar da grande procura pelo procedimento, muitas mulheres adiam esse sonho pelo receio da rejeição de silicone.
Entender como é realizada a mamoplastia de aumento e quais os mitos e verdades mais comuns sobre a colocação da prótese é fundamental para fazer o procedimento com mais tranquilidade e segurança.
Pensando nessa necessidade e para que você entenda de uma vez por todas o que realmente pode acontecer na cirurgia de implante de prótese de silicone, listamos as principais dúvidas sobre esse assunto. Prossiga com a leitura e saiba mais!
Atualmente, muitos temas são difundidos erroneamente para milhares ou mesmo milhões de pessoas. Ao iniciar uma pesquisa sobre mamoplastia, por exemplo, surgem diversas inverdades sobre a prótese de silicone.
Por essa razão, a seguir, vamos esclarecer os mitos e as verdades mais comuns relacionados à rejeição de silicone. Confira!
Podemos dizer que a rejeição de silicone é possível, mas é preciso entender o que isso significa exatamente.
O organismo não rejeita a prótese como pode acontecer no transplante de órgãos, por exemplo. O que ocorre é um processo inflamatório em torno do silicone, que é chamado de contratura capsular.
Popularmente, a contratura capsular ficou conhecida como rejeição, mas trata-se da formação de uma membrana (cicatriz) em torno do silicone, formando uma cápsula para separá-lo do restante dos tecidos.
Há a possibilidade de a ocorrência aparecer em maior ou menor grau, sendo que o comprometimento estético do resultado é o que pode determinar a necessidade de substituição da prótese.
Apesar de muitas pessoas acreditarem nesse mito, a rejeição de silicone não ocorre em decorrência de erro médico no momento do procedimento estético.
Como visto, a formação da contratura capsular é uma reação do próprio organismo, que pode ter maior propensão a ocorrer quando a paciente não segue as recomendações médicas para o pós-operatório.
Com uma recuperação mais difícil, pode acontecer o estímulo adicional ao mecanismo de defesa do organismo, o que causa problemas na cicatrização.
As escolhas e os cuidados da paciente interferem nas chances de contratura capsular. Por exemplo, a própria definição do cirurgião plástico e do tipo de prótese influenciam essas chances.
Além disso, é determinante que a paciente siga todas as recomendações pré e pós-operatórias corretamente, como:
Esses cuidados minimizam as chances de reações adversas do organismo, mas caso identifique qualquer sintoma anormal, é fundamental que a paciente busque auxílio médico imediato.
Apesar do receio quanto à rejeição de silicone, esse problema pode ser revertido. Inicialmente, a paciente deve seguir corretamente as recomendações pós-operatórias para reduzir as chances de complicações.
Caso haja uma contratura capsular leve, o tratamento pode incluir o uso de medicamentos à base de corticoide ou drenagens linfáticas para amenizar o desconforto.
Em casos nos quais a contratura capsular é mais severa e compromete esteticamente os resultados, pode ser necessária a substituição da prótese de silicone.
Existem, sim, chances de que haja o rompimento da prótese, ainda que os materiais utilizados atualmente sejam mais modernos, com grande resistência e elasticidade para absorver o impacto em vez de romper.
O rompimento da prótese de silicone, no entanto, só ocorre em situações de grande trauma, como em decorrência de um acidente de carro.
Destaca-se que, com o passar dos anos, a prótese de silicone fica mais frágil, sendo importante o acompanhamento médico e a substituição, se necessária.
O que acontece, na maioria dos casos de mamoplastia, é uma perda temporária da sensibilidade das mamas, que ocorre logo nos primeiros meses após a cirurgia. A tendência é que, após algum tempo, quando a paciente já tiver retomado todas as suas atividades do dia a dia, a sensibilidade volte ao normal.
Ainda assim, é importante destacar que algumas mulheres têm uma perda de sensibilidade nas mamas após o procedimento que não é temporária.
Essa é uma dúvida frequente entre as mulheres que desejam fazer implante de silicone. Inclusive, muitas vezes, é uma das principais causas de adiamento desse sonho.
Entretanto, estamos falando de um grande mito da mamoplastia, já que o cirurgião, ao realizar o procedimento, deve tomar todo cuidado para preservar a glândula mamária e todas as estruturas responsáveis pela amamentação.
Além disso, o posicionamento da prótese, que pode ficar acima ou abaixo do músculo, já indica que, quando bem-feita, a cirurgia de implante de silicone não deve interferir na glândula mamária.
Outra questão que amedronta e afasta muitas mulheres da colocação de silicone está relacionada à possibilidade de ter câncer de mama. Contudo, na realidade, esse é apenas mais um dos mitos que envolvem a mamoplastia.
O silicone usado nas próteses está encapsulado, não tem qualquer contato com o organismo e é um material seguro, do ponto de vista medicinal, além de ser diferente do silicone industrial, que causa tantos estragos quando usado indevidamente em aplicações no corpo.
Eis aqui mais um mito que pode ser extremamente prejudicial para as pacientes que colocaram silicone nas mamas ou que estão cogitando essa possibilidade! Isso porque, na verdade, a exposição solar é uma das medidas que devem ser evitadas no pós-operatório.
O sol pode escurecer a cicatriz e interferir diretamente no processo de cicatrização. Além disso, outras intercorrências podem acontecer, tais como coceira, prurido e inchaço. Portanto, o que se deve fazer é evitar a exposição ao sol, inclusive, por meio do uso contínuo de filtro solar.
Aqui cabe ressaltar que a indicação do uso de filtro solar na região da cicatriz deverá ocorrer não apenas na fase imediatamente posterior à realização da cirurgia, mas, sim, por toda a vida.
Um dos principais mitos em relação às próteses de silicone é que elas são sempre iguais. Ainda que as pacientes saibam das diferenças envolvendo o formato e o volume, o material usado acaba passando despercebido.
Quanto mais moderna a prótese, menores as chances de rejeição do organismo. Entre as opções, destacam-se materiais como silicone em gel, poliuretano e próteses salinas.
É fundamental conversar com o cirurgião plástico previamente para definir qual o tipo de prótese mamária mais recomendado e as chances de complicações em cada caso.
Com a ampliação das pesquisas, houve mudanças significativas na segurança das cirurgias plásticas, incluindo a mamoplastia de aumento. Tanto as técnicas da cirurgia em si como os materiais das próteses foram aprimorados.
Por exemplo, antigamente, eram comuns as próteses lisas, que aumentavam a incidência de contratura capsular. Contudo, hoje em dia, são usadas próteses texturizadas com a superfície rugosa, o que melhora a cicatrização e a aderência dos tecidos, reduzindo as chances de rejeição.
Ainda que a rejeição de silicone não ocorra em decorrência de erro médico, para maior segurança do procedimento e melhores resultados, é fundamental que o procedimento seja realizado por um cirurgião plástico membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
Esse profissional é o mais capacitado para realizar a técnica e fazer as escolhas corretas de prótese, além de dar recomendações médicas que minimizem os riscos de complicações.
Portanto, seguir corretamente as orientações e escolher um cirurgião plástico de confiança são atitudes fundamentais para reduzir os riscos da mamoplastia de aumento.
Como vimos, são muitas as dúvidas e as informações controvertidas acerca da colocação de silicone nas mamas e da rejeição da prótese de silicone, de modo que é fundamental buscar fontes idôneas para não ficar confusa e perdida em um mar de notícias equivocadas.
Logo, uma excelente ideia é buscar o auxílio de um profissional competente, com boa reputação no mercado, a fim de que você possa se sentir segura em relação a todas as questões que envolvem a rejeição de silicone! Por esse motivo, sugerimos que você entre em contato com a Clínica da Dra. Luciana Pepino e agende a sua consulta!
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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