A cirurgia de aumento dos seios, também conhecida como mamoplastia de aumento ou cirurgia de prótese de mama, é desde 2009 a cirurgia plástica mais realizada no Brasil. Ela foi popularizada por modelos e atrizes no inicio dos anos 2000 e não demorou muito para que todas as mulheres que desejavam aumentar os seios começassem a procurar o procedimento.
Apesar de todos conhecermos a cirurgia de prótese mamária, existe muitos mitos em torno dela. Hoje, vamos tentar desvendar o que é mito e verdade na mamoplastia de aumento.
Mito. Esse é um dos maiores medos de quem pensa em colocar a prótese. Essa questão já foi resolvida por estudos nos Estados Unidos e no Canadá, que mostraram que não há relação entre o câncer de mama e o uso de silicone. É bom lembrar que o silicone usado na prótese não é como o silicone industrial. Ele é mais puro, com gel e tem muitas especificações próprias.
Mito. A prótese é colocada abaixo da glândula mamária ou do músculo e, portanto, não interfere na amamentação. A paciente pode engravidar três meses após a cirurgia, para não ter complicações na recuperação pós-operatória.
Mito. Os seios de uma mulher com prótese se comportam normalmente durante a gravidez: aumentam durante os nove meses e reduzem durante o tempo de amamentação. Por isso, pode haver alguma flacidez depois desse período.
Verdade. Por questões legais, a paciente deve ter mais de 18 anos (ou 16, com autorização dos pais) para poder colocar a prótese, mas, depois disso, o procedimento pode ser feito em qualquer idade. Ela pode ser colocada em mulheres que já tiveram filhos ou não, sem interferir em uma futura gravidez.
O importante é que a paciente passe por uma avaliação médica que diga que ela está apta a participar de um procedimento assim sem muitos riscos, o que depende muito mais da saúde do que da idade da mulher.
Verdade. Durante a cirurgia, alguns pequenos nervos são danificados quando o espaço para a colocação da prótese é feito. Há uma alteração, geralmente transitória, de sensibilidade. Ela costuma diminuir e retornar com o tempo. Quanto maior for a prótese, mais espaço ela ocupa e maior é a alteração de sensibilidade.
Mito. Atualmente, os aparelhos utilizados permitem uma imagem melhor e, por isso, a prótese não atrapalha a visualização de lesões. Em alguns casos, outros exames podem ser solicitados, como a Ressonância Nuclear Magnética.
Mito. As mamas podem cair com o tempo. Vai depender da elasticidade da pele, da glândula mamária e do tamanho da prótese.
Mito. O que existe é o histórico de cada paciente e o que é indicado para ele (ela). Os tipos de próteses vão depender do tipo de mama, histórico de amamentação, tipo de pele etc. Além disso, existem vários formatos diferentes. Quanto às técnicas, existe a submuscular e subglandular. Apenas uma avaliação médica composta de exames e consultas dirá o que é mais indicado em cada caso particular.
Verdade. A prótese pode estourar, mas seria necessário um impacto tão grande que o risco de vida da paciente seria maior, como no caso de um acidente de carro. O silicone é elástico e tende a se deformar e absorver o impacto em vez de se romper. Porém, com o tempo, a prótese vai perdendo essas propriedades e se tornando mais frágil. Então, é mais comum acontecer em próteses mais antigas. Por isso, é recomendado trocá-las a cada dez anos.
Mito. A rejeição acontece em cirurgias em que um tecido não próprio é transplantado. O silicone não leva à formação de anticorpos e, portanto, não existe rejeição. O que pode acontecer é a contratura capsular, em que o organismo da paciente cria uma cicatriz ao redor da prótese para isolá-la. Em casos graves, essa contratura pode doer e deformar a mama. O tratamento é a troca de prótese.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
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Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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