O surgimento das olheiras está intimamente relacionado à herança genética. Dessa forma, se as olheiras são uma característica comum na sua família, é possível que você também as tenha. A razão para isso é que algumas etnias e ramos familiares têm uma tendência a apresentar uma grande quantidade de vasinhos sanguíneos na pálpebra inferior e, como a pele dessa região é muito fina, eles acabam aparecendo e dando a sensação de serem mais escurecidos.
Apesar de a genética ser um componente muito forte para o surgimento das olheiras, outros fatores como dietas muito restritivas, consumo excessivo de sal, tabagismo, exposição desprotegida ao solo, estresse e desequilíbrios hormonais também podem acentuar a vasodilatação da pálpebra inferior, piorando as olheiras.
Ainda, esse problema é agravado em quem sofre com rinite alérgica: o paciente dessa condição acaba coçando os olhos constantemente, o que provoca o rompimento dos vasinhos e irrita a pele, acentuando as manchas escuras na região.
Quem sofre com olheiras arroxeadas ou azuladas, que surgem devido a um aumento na quantidade de vasos sanguíneos na pálpebra inferior, sabe que essas manchas podem ser disfarçadas com uma boa maquiagem. Corretivo, base e iluminador nos lugares certos costumam ser uma boa solução para disfarçar a cara de cansada após uma noite mal dormida.
Isso, porém, não é verdadeiro para quem sofre com as olheiras profundas. Afinal, por mais maquiagem que a pessoa aplique, o rosto da pessoa permanece com uma “sombra” embaixo dos olhos, dando a temida aparência de “caveira” – algo que não é nada desejável, certo?
Se esse for o seu caso, saiba que você não precisa simplesmente se confortar com as olheiras profundas, pois é possível suavizar ou eliminar as olheiras profundas por meio do preenchimento com ácido hialurônico.
O ácido hialurônico, que é produzido naturalmente pelo nosso organismo, é uma molécula de açúcar com alta capacidade de atrair a água, por isso ele pode funcionar como lubrificante e amortecedor de impacto nas articulações.
Nossa pele concentra mais da metade do ácido hialurônico do nosso corpo, e lá ele tem como função preencher os espaços entre as células e conferir propriedades de elasticidade e hidratação. Porém, conforme o tempo passa, o organismo passa a produzir menos ácido hialurônico, e o resultado disso é o surgimento de rugas e uma pele mais ressecada.
Dessa forma, o ácido hialurônico é utilizado para preencher as olheiras profundas e também para suavizar rugas e sulcos mais fundos e permanentes, como o bigode chinês, que não podem ser tratados com o Botox®, pois não estão relacionados aos movimentos musculares.
O preenchimento de olheiras com ácido hialurônico é um procedimento simples e seguro, que pode ser feito em clínica ou consultório médico e dura cerca de 10 minutos. O tratamento vai começar com a assepsia da região e a aplicação de uma anestesia local para evitar que o paciente sinta dor ou desconforto durante o tratamento.
Em seguida, com auxílio de uma seringa com uma agulha muito fina, o médico vai injetar o ácido hialurônico sintético na região entre a pálpebra inferior e as maçãs do rosto, chamada de sulco nasojugal. Depois de feita a aplicação, o médico vai massagear a região para distribuir e acomodar o produto.
Com isso, o ácido hialurônico vai preencher as regiões que são mais fundas, ajudando a nivelar a superfície da olheira e suavizando o desnível. Depois da aplicação, pode ser feita uma compressa de gelo para diminuir o inchaço.
É importante saber que, mesmo com a anestesia local, alguns pacientes podem sentir certo desconforto durante a aplicação, principalmente aqueles que apresentam uma sensibilidade mais exacerbada na região dos olhos – porém, essa sensação se trata de aflição, e não dor propriamente. Conheça os precedimentos estéticos que a Dra. Luciana realiza.
O paciente pode retomar suas atividades normais logo depois do procedimento, mas é preciso saber que seu rosto poderá apresentar sinais de que um procedimento estético foi realizado.
Logo depois da aplicação do ácido hialurônico, a região da pálpebra inferior pode ficar um pouco avermelhada. No dia seguinte, pode ser possível identificar as marquinhas onde a agulha foi inserida para fazer o preenchimento. É normal que nos primeiros dias a região dos olhos fique um pouco inchada e arroxeada.
O resultado do preenchimento de olheiras é muito satisfatório, oferecendo uma melhora de 80% a 90% no nivelamento da depressão em relação às maçãs do rosto. Na prática, isso significa que o paciente vai apresentar aquele ar de pessoa descansada, que está dormindo muito bem, obrigada. Esse efeito já é notado a partir de uma semana depois da aplicação, ficando mais evidente com o passar do tempo.
Além disso, como o preenchimento afasta os vasos sanguíneos da pele, o paciente poderá perceber uma melhora na textura e um clareamento da região, que contribuem para a suavização das olheiras.
Com o passar do tempo, porém, o ácido hialurônico será absorvido pelo organismo, por ser uma substância natural do nosso corpo. Dessa forma, será necessário repetir o procedimento para conservar a aparência jovial.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
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RQE: 25827
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Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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