Saiba mais sobre o procedimento para retirada das próteses de silicone
O procedimento de retirada das próteses de silicone, chamado de explante mamário, é uma tendência internacional, com mais mulheres querendo voltar à estética natural dos seios.
De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps, em inglês) a mamoplastia de aumento ainda é o procedimento mais realizado em nível global, representando 15,5% de todas as cirurgias.
Entretanto, entre 2015 e 2019, houve um crescimento de 49,7% na procura pela retirada das próteses de silicone, segunda a instituição. Saiba mais a seguir!
O explante mamário pode ser motivado por diferentes fatores, mas muitas mulheres têm apresentado receio quanto a questões de saúde.
Desde 1997 surgiram alguns raros casos de linfoma de células anaplásicas na cápsula da prótese, um tipo raro de linfoma não-Hodgkin, que consiste em um tipo de câncer do sistema imunológico.
Nesses casos, uma das prescrições pode ser a retirada da prótese de silicone, mas, como destacado, trata-se de uma ocorrência raríssima.
Outra ocorrência é a Síndrome Autoimune Induzida por Adjuvantes (ASIA) que pode ter relação com o silicone, mas que acomete pacientes que tenham predisposição genética a doenças autoimunes.
Também têm surgido debates sobre sintomas sistêmicos relacionados à prótese de silicone com sintomas como fadiga e dores crônicas, queda de cabelo, insônia e outros.
No entanto, não há estudos na comunidade médica que confirmem a relação entre silicone e essas ocorrências.
Já para outras pacientes, o desejo de retirada das próteses de silicone tem relação com a vontade de readquirir a estética natural e é motivada por questões estéticas.
Para realização do explante mamário a paciente deve passar pelos cuidados pré-operatórios como antes da mamoplastia, sendo importante realizar os exames médicos e estar com uma boa condição de saúde.
Para realização da retirada das próteses de silicone utiliza-se anestesia local com sedação ou geral e sempre que possível, a incisão cirúrgica sobrepõe o local da cicatriz da mamoplastia.
É feita então a remoção da prótese de silicone e da cápsula, que é uma membrana que o organismo cria em torno do material desconhecido.
Após a remoção da prótese, a paciente pode ficar com o local esvaziado de forma que o cirurgião plástico pode fazer uma lipoenxertia associada para preenchimento dos seios com gordura autógena.
Para algumas pacientes com tamanho satisfatório da mama, mas com tendência à flacidez, pode ser realizada a mastopexia para remoção do excesso de pele, garantindo um resultado mais firme.
A recuperação do procedimento para retirada das próteses de silicone não é significativamente diferente do pós-operatório da mamoplastia redutora. A paciente vai ter restrição de movimentos, precisar de repouso e cuidados com o local da incisão cirúrgica.
Para algumas pacientes, o explante mamário pode ser mais dolorido que a mamoplastia por mexer com a musculatura torácica.
Dentro de um a três meses, entretanto, a paciente pode retomar todas as suas atividades normalmente.
É fundamental que a retirada das próteses de silicone seja realizada com um cirurgião plástico membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Agende uma consulta aqui.
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Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
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