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Já pensou em fazer meditação?

Você sabia que a meditação pode trazer benefícios também para o corpo? Saiba mais sobre essa técnica tão antiga quanto a Humanidade.

Silêncio, atenção, relaxamento – sim, é possível encontrar a paz interior, o autoconhecimento e ainda trazer benefícios ao corpo físico. Você já parou para pensar se tem realmente intimidade com você mesma, se se conhece tão a fundo quanto imagina e se consegue ver o que está além do pensamento compulsivo do estresse diário, da corrida rotineira? É aí que entra a meditação, provavelmente uma prática tão antiga quanto a própria Humanidade, abraçada por praticamente todas as grandes religiões e tradições espirituais. Encontrar respostas para as perguntas mais profundas sempre foi o grande desafio da vida, por isso a meditação procura fazer com que, de forma muito simples e “básica” elas sejam encontradas não no exterior, mas no próprio interior de cada um. É o autoconhecimento que nasce da capacidade de encontrar um espaço interno livre de pensamentos, para ver o que está além dele, o que realmente somos.

Um dos maiores erros que a maioria das pessoas comete é achar que meditar é parar de pensar, esvaziar a mente. O que acontece é que com a prática regular da meditação a quantidade de pensamentos é reduzida até que a própria mente se esvazia por ela mesma – e os benefícios são tão grandes que são capazes de se refletir no corpo físico, reduzindo a pressão arterial e o estresse e até aliviando dores. De acordo com uma pesquisa realizada pela universidade de Montreal (Canadá) descobriu que há redução de cerca de 18% nas sensações dolorosas através da meditação com foco na respiração. Segundo os pesquisadores, seus efeitos positivos permanecem por todo o dia, fazendo com que o praticante suporte melhor indisposições e dificuldades diárias.

Já na universidade de Massachusetts (EUA), a meditação tem sido usada como forma de aumentar a resiliência, a nossa capacidade de renovação frente às adversidades, contribuindo para a redução do estresse e da ansiedade. Quanto maior a resiliência menor a frustração frente ao que o indivíduo não consegue controlar. A neurociência, por exemplo, através da ressonância magnética, mostra que as áreas da emoção e da dor estão relacionadas: imagens ruins são capazes de amplificar a dor, da mesma forma que imagens calmas, como fotos de água fresca, do sol, da natureza, conseguem suavizá-la. A meditação é um processo natural, que deve ser fácil, sem esforço, onde são “desligados” os circuitos mais densos (físico, mental e emocional) para que a consciência flua por um canal mais profundo, intuitivo, invertendo o fluxo da percepção e fazendo aflorar o que está no interior.

Há várias linhas de meditação, mas basicamente são 4 as formas como pode ser feita, por isso você deve escolher aquela que mais tem a ver com o seu jeito de ser. A primeira delas transforma a meditação em ação, com a concentração no movimento através de posturas de ioga, tai chi chuan, andando ou até dançando. Você entra em estado meditativo deslizando para níveis muito calmos de consciência. O segundo tipo é focado na respiração, com olhos abertos ou fechados, acompanhando o fluxo natural da respiração e deixando os pensamentos que surgem irem embora da mesma forma como apareceram, sem dar-lhes atenção. A terceira forma é usando um mantra como apoio, os sons-vibratórios que podem ser palavras em sânscrito ou uma frase curta de uma oração, por exemplo. E o quarto tipo de meditação, que é a meditação deitada, observando a respiração e com repetição de um mantra, dissolvendo a inquietação e turbulência da mente, ajudando a melhorar as noites de sono. É a plenitude da mente influenciando no bem estar do corpo.

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.



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