Aumento das cirurgias de redução de mama

Veja por que o número de mamoplastias tem crescido tanto no mundo inteiro.
No mundo inteiro um tipo de cirurgia que já foi bastante utilizada há alguns anos, volta a ocupar uma fatia considerável no mercado: a de redução de mama ou mamoplastia. Nas décadas de 60 e 70, com a moda das modelos super magras, como a cult Twiggy, desencadeou uma onda de cirurgias para a redução de mama. O procedimento sempre foi indicado em casos em que o excesso trazia efeitos negativos ao organismo, como problemas de coluna, mas passou a ser utilizado também com função estética. Mais tarde, com a popularização do silicone, chegou o modelo de beleza dos seios fartos, generosos, mas hoje o fenômeno volta a se inverter.
Para se ter ideia, no Brasil, segundo os dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a redução de mama é a quarta cirurgia estética mais procurada (12%), precedida pela de aumento de mama (21%), lipoaspiração (20%) e abdominoplastia (15%). Em 2013 as brasileiras fizeram mais de 140 mil reduções de mama, número bem superior ao de procedimentos do tipo feitos nos Estados Unidos no mesmo período: 112.838, 9% a mais em relação ao ano anterior, segundo os dados da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica Estética. É bom lembrar que em 2014 o Brasil ganhou o status de país que mais realiza cirurgias plásticas no mundo, de acordo com a Sociedade Internacional de Plásticas Estéticas (Isaps, na sigla em inglês), com 12,9% do total mundial, passando pela primeira vez à frente dos Estados Unidos, com 12,5%.
E não são só celebridades como Dreew Barrymore,
A mamoplastia tem indicação médica quando o tamanho dos seios é exagerado, causando danos físicos e psicológicos. Ele pode causar danos sérios à coluna, com dores e desconforto nas costas, nuca, ombros e pescoço; quando são pesados demais e os bicos chegam a ficar virados para baixo; em casos de assimetria mamária, quando um seio é maior do que o outro; quando há irritação sob os seios e ainda em casos de emagrecimento muito acentuado, como em casos de cirurgia bariátrica, por exemplo. A técnica a ser utilizada deverá ser escolhida pelo cirurgião levando em conta o tamanho e o formato dos seios, uma futura necessidade de amamentação e a posição da cicatriz. A técnica mais comumente usada é a do “T” invertido, com incisões na base da mama e em torno da aréola. Na cirurgia são retirados todos os excessos de pele, gordura e glândulas mamárias, além das estrias da base da mama, melhorando o aspecto geral e elevando a autoestima.