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Mulher com barriga à mostra, segurando um pote de salada e com fita métrica medindo sua cintura.

Mitos e verdades sobre remédios para emagrecer

Os remédios naturais funcionam? Posso usar laxante para emagrecer? Medicamento é só para quem não tem força de vontade? Esclareça esses mitos e verdades!

Segundo o Ministério da Saúde, 20% dos brasileiros são obesos, e a velocidade do ganho de peso está aumentando. Junto com esse fenômeno, cresce também a busca pelos remédios para perder peso, sejam os naturais ou aqueles vendidos apenas com prescrição médica.

Apesar da fama, esses produtos estão cercados por muitas informações desencontradas, o que pode levar a dúvidas e confusões. Pensando nisso, nós preparamos esta lista de mitos e verdades sobre remédios para emagrecer. Confira:

1. Remédio para emagrecer não funciona

Mito. No Brasil, existem hoje quatro principais remédios para emagrecer com efeitos devidamente comprovados, cada um com um mecanismo de ação diferente. Eles são:

Orlistate (Xenical®): promove a perda de peso por diminuir a absorção da gordura proveniente da dieta, que é então eliminada pelas fezes;

Liraglutida (Victoza®): originalmente um medicamento para tratar diabetes do tipo 2, induz à saciedade por imitar a ação do GLP-1, um hormônio que atua no sistema digestivo e no centro da fome no cérebro;

Sibutramina: trata-se de um inibidor do apetite do tipo anorexígeno que age diretamente no cérebro e acelera o metabolismo;

Lorcaserina: recém-chegado ao Brasil, este medicamento estimula serotonina, que age no mecanismo de recompensa do cérebro e reduz o apetite.

Como esses remédios para emagrecer podem provocar uma série de efeitos colaterais, eles só devem ser tomados com orientação médica. Inclusive, a sibutramina e a lorcaserina só podem ser vendidas com retenção da receita pela farmácia.

Embora os estudos científicos mostrem que eles realmente promovem o emagrecimento, os resultados são diferentes de uma pessoa para outra. Portanto, o fato de eles funcionarem na maior parte dos casos não é uma garantia de que todos os pacientes vão emagrecer.

2. É possível emagrecer com remédios naturais

Pode ser verdade, mas depende do seu estilo de vida. Os ditos remédios naturais são, na verdade, suplementos alimentares, e seus efeitos não são tão significativos quanto aqueles oferecidos pelos medicamentos para emagrecer propriamente ditos.

Embora até hoje não ter sido divulgada nenhuma comprovação científica de que algumas substâncias como a quitosana, o chá verde e a espirulina, por exemplo, levem à perda de peso, é confirmado que elas podem atuar como coadjuvantes do emagrecimento ao estimular o bom funcionamento do intestino e conferir a sensação de saciedade.

Para isso, porém, é necessário seguir um estilo de vida saudável, ou seja, aliar a ingestão desses remédios naturais com uma alimentação equilibrada, uma rotina de exercícios físicos e o consumo de 2,5 litros de água por dia.

3. Laxantes são boas opções para quem quer emagrecer

Mito. Os laxantes não são remédios para emagrecer, mas sim medicamentos para tratar a prisão de ventre. Embora sejam muito utilizados por serem bastante acessíveis, eles não promovem a perde de gordura, apenas de líquidos e micronutrientes.

Além disso, o uso contínuo dos laxantes irrita a mucosa intestinal, prejudica a microflora e pode deixar o intestino “viciado”, ou seja, incapaz de realizar os movimentos fisiológicos para a eliminação das fezes. Ou seja, os laxantes apenas desidratam e podem prejudicar o intestino.

4. Vale a pena tomar um remédio para perder aqueles 2 kg a mais

Depende. Quando você está quase no peso ideal, mas gostaria de eliminar aqueles quilinhos extras, os suplementos naturais podem ser o incentivo que faltava para você pegar firme no treino e seguir direitinho a dieta saudável para atingir seu objetivo.

Contudo, quando se trata de remédios para emagrecer que necessitam de prescrição médica, deve-se considerar que eles apresentam diversos efeitos adversos, de forma que eles só devem ser utilizados quando seus benefícios superam essas desvantagens.

Por isso, esses medicamentos costumam ser indicados apenas para adultos obesos (IMC igual ou superior a 30) ou com sobrepeso (IMC igual ou superior a 27) associado a problemas concomitantes, como hipertensão, colesterol alto e diabetes.

5. Remédios para emagrecer podem ter efeitos colaterais desagradáveis e perigosos

Verdade. Os medicamentos prescritos para o emagrecimento podem gerar reações adversas incômodas ou aumentar o risco de problemas graves, por exemplo:

Orlistate: como atua reduzindo a absorção de gordura pelo intestino, pode causar aumento na produção de gases, cólicas abdominais e urgência para evacuar;
Liraglutida: pode provocar enjoo, vômitos e diarreia;
Sibutramina: além de poder causar dor de cabeça, insônia, taquicardia e ansiedade, a sibutramina pode elevar a pressão arterial, aumentando o risco de infarto e derrame;
Lorcaserina: embora seu mecanismo de ação seja similar ao da sibutramina, apresenta menos efeitos colaterais, mas ainda pode provocar reações como dor de cabeça, náusea, boca seca, tosse e prisão de ventre.

Mulher com copo de água na mão e comprimido na outra.

6. Os remédios para emagrecer só funcionam com dieta e exercício

Depende: em curto prazo, mito; em médio e longo prazo, verdade. Devido aos seus mecanismos de ação, os medicamentos prescritos para emagrecer promovem a perda de peso nas primeiras semanas ou meses de uso mesmo sem dieta e exercício físico.

Contudo, se a pessoa parar de tomar o medicamento e não tiver adotado hábitos saudáveis, certamente recuperará todo o peso perdido. Por isso, os remédios para emagrecer devem ser acompanhados por uma rotina de atividades físicas e a reeducação alimentar.

Embora os medicamentos realmente levem ao emagrecimento, a perda de peso só será verdadeiramente saudável e definitiva se o tratamento também incluir uma mudança no estilo de vida e na forma como a pessoa se relaciona com a comida.

7. Só precisa de remédio para emagrecer quem não tem força de vontade

Mito! Não é impossível perder peso apenas com alimentação equilíbrio e exercícios físicos, mas nem todas as pessoas conseguem entrar em uma faixa de peso saudável somente com essas medidas, e isso não tem nada a ver com preguiça ou falta de força de vontade.

A obesidade é uma doença crônica que pode e deve ser tratada, e os remédios para emagrecer são alternativas eficientes para isso – desde que utilizados com a devida orientação médica para que a perda de peso ocorra com saúde e segurança.

Dessa forma, se você está lutando contra a balança há tempos e não consegue chegar ao seu objetivo, entre em contato com a clínica da Dra. Luciana Pepino para agendar sua consulta com a endocrinologista e avaliar se os medicamentos são boas soluções para você.

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.


Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG

Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

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Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG

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